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Um ano após a greve de fevereiro, luta contra privatizações se faz cada vez mais necessária

No dia 01 de fevereiro, a FUP e seus sindicatos, incluindo o Sindipetro Caxias, realizaram diversos atos pelo país afora, em apoio ao movimento dos caminhoneiros e contra a política de reajuste dos derivados de petróleo imposta pela direção da Petrobrás. Desde 2016, as gestões neoliberais da empresa praticam o Preço de Paridade de Importação (PPI), que varia conforme o sobe e desce do valor do barril de petróleo no mercado internacional e as oscilações do dólar e dos custos de importação, o que faz com que os reajustes sejam frequentes e abusivos.

Um ano após a grande greve, os petroleiros continuam a luta para que a Petrobrás retome sua capacidade de investimento, não só em exploração e produção, mas também no refino, em energias renováveis, entre outras áreas e também lutam para que a Petrobrás altere sua política de preços de combustíveis de modo a fornecer preços mais justos aos consumidores nacionais. Além disso, os petroleiros lutam contra a privatização da Petrobrás, defendendo que a empresa estatal se oriente pelos interesses da população brasileira e do desenvolvimento econômico e social brasileiro e não empresarial somente.
Além disso, durante a greve, em várias situações, os trabalhadores e trabalhadoras apontavam para a necessidade de uma política de preços mais justos aos consumidores nacionais. Os petroleiros vêm denunciando há quatro anos esse disparate, que fez o preço do botijão de gás subir mais de 130% desde julho de 2017 e a gasolina e diesel sofrerem reajustes nas refinarias de 60% e 43%, respectivamente. Já o preço do barril do petróleo acumulou reajustes de 15,40% neste mesmo período e a inflação medida pelo INPC (IBGE) ficou em 15,02%. “Por conta da política de preços da Petrobrás, estamos sofrendo com aumentos descontrolados dos derivados de petróleo, o que inviabiliza setores estratégicos da economia, além de afetar massivamente a população”, alertou o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar.