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28 de fevereiro: Dia Mundial de Combate a LER/Dort

Especialista do Cesteh fala sobre lesão e alertatrabalhadores sobre prevenção

Dia 28 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate a LER/Dort, eleito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo da data é estimular uma reflexão a respeito do adoecimento recorrente e negligenciado nas organizações.

Segundo Antônio Carlos dos Santos, pesquisador e médico do trabalho do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), a Lesão de Esforço Repetitivo e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/Dort) são lesões que atingem os tendões, músculos e articulações dos membros superiores, da coluna vertebral e algumas vezes também os membros inferiores.

O especialista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) explica que as lesões adquiridas por pessoas ou trabalhadores que exercem atividades que se repetem o dia inteiro, por exemplo, digitadores de dados, pianistas (…).Dentre outros profissionais que contraem e relaxam a musculatura com algum movimento durante a atividade exercida.

“Esse cansaço pela repetição causa uma inflamação que formam as lesões” ressalta o pesquisador. O médico assinala que não existe diferença entre as denominações, apenas uma complementação para relacionar a doença com o trabalho. “Você pode fazer uma lesão por esforço repetitivo sem estar associado ao trabalho. Por exemplo, atividades domésticas. Posteriormente, movimentos sindicais juntaram o Dort para identificar que a lesão foi adquirida devido ao processo de trabalho. O Ministério da Saúde, INSS, CID só reconhecem a classificação como Dort” aponta Antônio Carlos.

O Cesteh realiza atendimentos ambulatoriais, relacionados a essa doença, em trabalhadores encaminhados pelo Sistema único de Saúde (SUS), pelos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests) e pelos Sindicatos.

Dados do Cesteh em parceria com Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro o mostram que a classe trabalhadora mais atendida pelo Centro são os bancários. Chegando a 86% dos atendimentos realizados. O levantamento indica que a maioria deles são trabalhadoras do sexo feminino, com idade média de 46 anos e a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) mais utilizado é o M75 1, classificação da síndrome do manguito rotador, que são lesões nas estruturas que ajudam a estabilizar o ombro.

COMO SABER SE TENHO A LER/DORT? QUAL É TRATAMENTO?

A LER/Dort se origina com a repetição dos sintomas, observado o seu aparecimento em conjunto com a execução da atividade laboral. O diagnóstico deve ser feito por meio de exames de imagem associadas às queixas do trabalhador.

Para o Cesteh é importante salientar que muitos trabalhadores procuram o auxílio médico e são tratados com ortopedistas para uma situação pontual. No entanto, a repetição dos sintomas vai tornando a lesão crônica, ocasionando a LER/Dort. Ao chegar nesse estágio, o pesquisador adverte que não existe cura para as lesões, e sim, tratamentos.

“Diagnosticado, o trabalhador começa um tratamento com analgésicos e fisioterapias, além do afastamento da atividade que exerce. Esses pontos buscam proporcionar uma melhor qualidade de vida para esse paciente. Mas, ainda assim, o melhor tratamento para a LER/Dort é a prevenção”, salienta ele.

ATENDIMENTO LER/DORT NO CESTEH

Entre 2021 e 2023 o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana realizou um levantamento dos atendimentos em trabalhadores com LER/Dort no espaço. Os dados analisaram os pacientes de primeira vez, os subsequentes – pacientes que retornam – e os procedimentos, que englobam todos os processos realizados para atendimento e tratamento.  Veja a tabela abaixo:

Atendimento LER/Dort no Cesteh
 Primeira vezSubsequentesProcedimentos
202136293456
202221339503
202357495751

Com o salto nos números de atendimentos em trabalhadores diagnosticados com a doença, o médico e pesquisador Antônio Carlos explica que “manter atividades físicas regulares e pausas no trabalho, já regulamentadas por lei, são as melhores recomendações para a prevenção da doença”.

Você, trabalhador ou trabalhadora, que esteja sentindo algum sintoma da LER/Dort, procure uma unidade de saúde para o saber como se prevenir ou iniciar o seu tratamento.  

Publicado originalmente no site do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Com edição da Comunicação Sindipetro Caxias.

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