O grito dos brasileiros por “Fora, Bolsonaro” ficou mais forte neste sábado, 19 de junho. Em um número de cidades maior que o observado em 29 de maio, ainda mais pessoas foram às ruas de todo o país exigir o impeachment de Jair Bolsonaro e reivindicar vacina para todos, auxílio emergencial digno, o fim das privatizações, e outras pautas como mais recursos para a saúde, a educação e a ciência. A indignação foi ainda maior com o registro de 500 mil vítimas da Covid-19, marca que só foi alcançada no Brasil porque Jair Bolsonaro decidiu ignorar o direito à vida e perseguir a imunidade de rebanho por contaminação.
Além de ocorrer em todas as capitais, o movimento que pede a saída do atual presidente também ganhou corpo nas pequenas e médias cidades, ocupando as ruas de municípios interioranos.
Ao contrário das aglomerações promovidas pelos apoiadores negacionistas de Bolsonaro, manifestantes fizeram questão de manter todas as medidas para evitar riscos de contaminação. O uso de máscaras e o distanciamento foram constantes. Os organizadores também distribuíram álcool em gel e orientaram os participantes sobre medidas de proteção contra a Covid-19.
A direção do Sindipetro Caxias participou do ato que aconteceu no Centro do Rio de Janeiro. O diretor do Sindipetro Caxias, Luciano Santos, lembra as mortes que ocorreram na Petrobrás e poderiam ter sido evitadas: “500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação. Gritar #ForaBolsonaroGenocida é dever de todos”.
O próximo ato já está sendo organizado e deverá acontecer no dia 24 de julho.
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