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60 anos do golpe militar no Brasil

Há 60 anos, entre os dias 31 de março e 1 de abril de 1964, o Brasil abria seus porões para um dos períodos mais sombrios sua história. Os militares, em conjunto com setores da classe dominante, igreja e outros atores civis, deflagraram um golpe cívico-militar no país. Inaugurando um regime ditatorial de perseguições, tortura, mortes e ataques sociais.

Sob a alegação de “combate ao comunismo”, o que se buscava com o golpe era barrar as reformas sociais de Jango. Reformas essas que buscavam diminuir as desigualdades sociais, como a agrária.

Para nós, petroleiros e petroleiras, fica o registro de um fator importante, o Decreto 53.701, encampando refinarias de petróleo para garantir o interesse e a segurança nacional dias antes do golpe nos impôs trágicos resultados em saúde, educação, renda e outras áreas sociais tão importantes à classe trabalhadora. Em troca, o Brasil foi fatiado ao capital internacional, com um endividamento brutal e a influência direta do governo estadunidense nas decisões do país e de toda América Latina. Incluindo golpes em outras nações do continente.

Relembrar esta página tão infeliz de nossa história é muito importante para não repetí-la.

Lula erra ao cancelar os atos governamentais oficiais e não incentivar a memória contra o golpe de 1964. O Sindipetro Caxias, cuja sede foi cedida pelo Governo Médici sob intervenção em plena ditadura, vem aqui se colocar no lado correto da História: repudiando todas as atrocidades cometidas destr regime nefasto.

Não podemos cometer os mesmos erros do passado! Não é possível anistiar aqueles que atentam contra nossos direitos mais básicos, como foi feito na redemocratização, em 1984. Sem anistia aos golpistas! Prisão para Bolsonaro e todos que tramaram contra a nossa frágil democracia e contra à classe trabalhadora do país.

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