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Em defesa das Refinarias Petrobrás

Na última semana, seguindo o calendário de ações da Federação Única dos Petroleiros, ocorreram atos em diversos estados do país em Refinarias que estão na lista de privatização do governo Bolsonaro.

O primeiro, foi na terça-feira (16), na REPAR – Refinaria Presidente Getúlio Vargas, no Paraná.
Quem esteve presente representando o Sindipetro Caxias foi o diretor Davi Lessa. Ele lembrou que uma vez a empresa privatizada, será o fim dos direitos conquistados. Também falou sobre a importância da resistência e unidade de todos os trabalhadores do Sistema para garantir que as fábricas não sejam vendidas.

Na quarta-feira (17), os petroleiros estiveram na REFAP – Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul. Quem participou representando o Sindipetro Caxias foi o companheiro Manoel Ramos.

Na sexta-feira (19), os petroleiros marcaram presença no Trevo da Resistência, na Bahia, onde foi feito um grande ato contra a privatização da Refinaria Landulpho Alves e dos terminais e dutos da Transpetro, que integram o sistema logístico da refinaria. O diretor presente neste ato foi Luciano Santos.

A atual gestão da Petrobrás, que representa o governo de extrema direita de Bolsonaro está promovendo um grande desmonte na estatal, o que já está afetando o dia a dia dos trabalhadores nas unidades da empresa, que sofrem com a sobrecarga de trabalho, intensificada após a implantação do efetivo mínimo. A única forma de resistência é através da luta, das mobilizações, deixando claro que a categoria não vai aceitar passivamente tantos desmandos.

Além dessas, já aconteceram mobilizações na Refinaria Abreu e Lima (PE); nas usinas de biodiesel de Montes Claros (MG) e Candeias (BA); e Araucária Nitrogenados, no Paraná;

Etapas da privatização

Juntas, essas unidades integram a primeira fase do programa de venda de refinarias e de seus sistemas logísticos, cujos compradores já se articulam para se apropriar dessas plantas estratégicas.

Para privatizar as refinarias, a Perobrás mudou sua política de preços, passando a acompanhar o preço internacional do barril do petróleo e a variação do dólar, desencadeando, assim, aumentos sucessivos, da gasolina, diesel e gás de cozinha, prejudicando o consumidor brasileiro. Além disso, a empresa diminuiu a capacidade de processamento nas refinarias.

A privatização das refinarias é mais uma etapa para a privatização do Sistema Petrobrás e um ataque à soberania nacional e a autonomia do país em relação ao processamento de derivados de petróleo, colocando um setor estratégico da economia do país nas mãos de empresas estrangeiras.

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