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Terceirização: um processo de precarização do Sistema Petrobrás

A questão da terceirização tem sido também aplicada por muitos anos e continuada de forma generalizada após o golpe de 2016.
Com a criação da lei da terceirização indiscriminada e sem critérios técnicos pautados na qualidade e segurança, compromete a imagem da Petrobrás como uma empresa de excelência em inovação e qualidade em seus negócios.

Um exemplo disso é no setor do laboratório da REDUC, com a análise da produção de seus derivados. Neste a primerização dos técnicos químicos vendo sendo substituída por uma empresa terceirizada com o único propósito de redução de custos. Onde a estratégia e as razões motivadoras deveriam ser os ganhos de competitividade e qualidade.
Nas bases do Sindipetro Caxias, tem sido constantes as falhas em equipamentos industriais e indisponibilidade de equipamentos reservas, o que demonstra ausência de um adequado planejamento da manutenção.

Está é a política em vigor na REDUC, TECAM e UTE-GLB, que privilegia a manutenção corretiva constante em detrimento da preventiva periódica.

A culpa disto não é do trabalhador terceirizado. Mas de como é utilizado essa ferramenta de contratação. O fato da transferência de know-how estar ocorrendo no sentido inverso, ou seja, da contratante para as contratadas é, no mínimo, um atestado de incapacidade do mercado em atender as demandas. Há uma ausência de uma política que contemple a qualificação profissional na estratégia de terceirização, além de salários inferiores e sequer compra regulares de EPIs para seus trabalhadores. Somente há a política de barateamento da prestação do serviço, pois é a peça chave para firmar o contrato.

Encaramos como negativas as iniciativas de terceirização na REDUC, TECAM, UTE-GLB e ECOMP-Arapeí. Como em todo Sistema Petrobrás. Além disso, não há negociações com os sindicatos a respeito da introdução das terceirizações. Isto confirma um estilo empresarial pouco permeável à negociação com os trabalhadores e suas representações, pois a gerência da empresa permanece com um sistema de precarização do trabalho onde as entidades sindicais irão questionar sempre.

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