Sempre na resistência e com muita disposição de luta chegamos ao final do ano de 2020. Um ano que será lembrado por esta geração e pelas próximas gerações de trabalhadoras e trabalhadores como o ano da ”gripezinha” o ano do _ “e daí porra? Eu não sou coveiro! O que você quer que eu faça?”_ , o ano da cloroquina “ungida” , o ano do genocídio de milhares de brasileiras e brasileiros e talvez principalmente: *o ano das FAKE NEWS e das mentiras mais inacreditáveis *.
Contudo, a direção do Sindipetro Caxias tem o orgulho de dizer que, com coragem, com informação de credibilidade dos órgãos de saúde, com paciência, com perseverança, com diálogo e debate entre as entidades, com trabalho, com responsabilidade pelas vidas e com apoio da categoria as trabalhadoras e trabalhadores da REDUC, UTE, do TECAM e da ECOMP de Arapeí, poderão lembrar do ano de 2020 de outra forma.
Em Caxias, a RAZÃO venceu as Fakes. Desde o início da pandemia, passando pelo seu relaxamento e vivenciando um 2° pico de contágio extremamente violento e letal, a diretoria eleita seguiu todas as recomendações e orientação técnicas que corroborassem com a saúde, com a proteção e com as garantias de continuidade dos empregos e benefícios da classe trabalhadora.
Nossas ações sociais levaram esperança e alimento para a população mais vulnerável da nossa cidade.
O boletim virtual, os vídeos, as SINDILives, as chamadas nas redes e a presença semanal dos diretores dentro das fábricas e unidades operacionais garantiram o envio de informações relevantes e orientações indispensáveis para as trabalhadoras e trabalhadores da base.
Os empregados do Sindipetro Caxias, mesmo em “Home Office” integral, atenderam as demandas dos associados e garantiram a continuidade das atividades e ações da categoria petroleira.
Nossa assessoria jurídica, com empenho e muita sapiência, trabalhou firme nas ações que garantiram aos trabalhadores a segurança no pagamento integral de seus salários, além de diversas outras conquistas nos tribunais.
Nossos aposentados permaneceram em suas casas e em segurança, assistidos pelos diretores quando precisaram.
Enfim, muitos outros trabalhos e ações ocorreram durante esse ano de tristezas e perdas de entes e amigos queridos, mas a diretoria do Sindipetro Caxias tem a consciência do dever cumprido, da certeza de ter seguido as recomendações de distanciamento social e de não ter sido responsável pela propagação dessa doença que maltrata e vitimiza todos os dias a nossa população.
Foi fácil? Com certeza não. Em meio aos prantos das vidas perdidas e de toda turbulência econômica que a pandemia trouxe, fomos constantemente atacados e caluniados por pessoas que, como o presidente ligado às milícias, colocam seus interesses pessoais e políticos na frente da vida das famílias e da segurança da população.
Foram muitas mensagens de ódio e de desprezo pela medicina, pela ciência, pelos médicos e demais profissionais de saúde, pelos mortos e por colegas de trabalho.
Porém, com muita perseverança, a direção do sindicato seguiu no caminho da responsabilidade e da razão, preservando a vida e a confiança dos petroleiros da base.
Obrigado trabalhadora, obrigado trabalhador!
A nossa luta é contínua e de esperança.
A classe trabalhadora sempre precisará lutar para garantir direitos sociais e preservar a suas conquistas. O sindicato é a casa da trabalhadora e do trabalhador, é a instituição que representa todos aqueles e aquelas que acreditam na transformação da sociedade através da organização sindical como forma e caminho de luta; e a atual direção do Sindipetro Caxias seguirá fortalecendo esse movimento e apoiando todos os organismos sociais para avançarmos em direitos e soberania. Viva, classe trabalhadora! Em luta, VENCEREMOS!
Casos de COVID-19 aumentam na REDUC
Em Caxias, houve um expressivo aumento de casos de COVID-19 em trabalhadores próprios e contratados durante a parada da unidade de desCOQUEamento retardado da REDUC.
Na última sexta-feira (11) a direção do Sindipetro Caxias esteve reunida com a gerência geral e tornou a lembrar da necessidade de postergação do prazo da parada, redução do volume de serviços e de quantidade de pessoal envolvido para reduzir a exposição dos trabalhadores, além de cobrar o aumento da frequência de testagem de empregados próprios e contratados.
Solicitamos também a revisão e readequação das rotinas da parada de manutenção programada para identificar e eliminar possíveis pontos de contágio.
Contamos com os trabalhadores e trabalhadoras para denunciar situações perigosas em suas unidades. Juntos somos mais fortes!