Em ofício enviado em outubro deste ano questionando a subjetividade do pagamento de HE para compor o turno, o gerente setorial responsável ou o RH da empresa não se manifestaram.
Na época, a denúncia vinha recheada de obscuridade na seleção de quem receberia a HE, pois todos eram chamados para as mesmas causas e somente alguns recebiam integral.
Ocorre que de lá pra cá nada mudou e pra piorar o mesmo gerente setorial joga a culpa para a secretaria do setor, sendo que é o único responsável pela autorização do pagamento.
No mês passado, alguns técnicos de uma de suas bases ficaram em sobreaviso parcial numa escala conhecida pela supervisão e gerência e, no entanto, só receberam a metade do sobreaviso feito. Foi alegado que no início do mês havia uma DIP com escala em anexo e que essa é que estava valendo.
Conclusão, o técnico trabalhou de graça, uma vez que em sobreaviso fica limitado ou restrito em atividades particulares.
Para o diretor do Sindicato, Paulo Cardoso, é um abuso poder ter um gerente setorial com essa responsabilidade e sem competência ou compromisso com o trabalho dos empregados. “Isso parece até coisa de estagiário, e me desculpem os estagiários que irão ler esse artigo”, reclama.
O Sindipetro Caxias orienta os trabalhadores prejudicados recentemente por esse gerente a não se disponibilizarem mais na folga para compôr efetivo e pede para que outros abusos sejam denunciados imediatamente para que se possa tomar as providências judiciais cabíveis junto ao Ministério Público do Trabalho e Delegacia Regional do Trabalho.