A Petrobrás segue enganando os trabalhadores, destinando verbas cada vez menores para avanços de nível e promoção, enquanto aumenta o salário da diretoria e da gerência, promovendo programas nada transparentes de “performance” individual – PPP.
A direção do Sindipetro Caxias alertou em 2018, que o PCR era tudo o que os entreguistas da Petrobrás precisavam, pois ganhariam flexibilidade para submeter os trabalhadores à nova realidade que está sendo desenhada pelo desmanche da companhia: uma empresa de escritório, com a área operacional 100% terceirizada.
Assim, o PCR e o PPP vão se tornando o sonho da Gestão da Petrobrás, pois geram uma cultura de disputa entre os trabalhadores, obrigando-os a atender a critérios subjetivos estabelecidos pelas gerências.
A Petrobrás tem como política interna a prática da avaliação de desempenho, por meio do Gerenciamento de Desempenho, mostrando que se preocupa com seus trabalhadores/as, identificando os pontos positivos, pontos de melhoria, necessidades de treinamento etc.
No entanto, não é isso o que tem acontecido na base, pelo contrário, a Gerência cria as metas, objetivos e parâmetros para o GD, sem o mínimo de negociação com os travalhadores/as, tornando o processo o menos transparente possível – sem feedback para os trabalhadores.
A categoria já viveu ataques desse tipo no passado, quando os governos neoliberais colocaram a venda direitos históricos, como a progressão automática de nível a cada 12 e 18 meses, que vigorava até 1997. A FUP levou dez anos para recuperar a progressão salarial, ao pactuar, em 2007, o Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC), que garantiu o avanço de nível por antiguidade a cada 24 meses, recuperando somente em 2011 o modelo 12, 18 e 24 meses – já extinto para quem migrou para o PCR.
A Direção do Sindipetro Caxias continuará lutando para que regras e metas sejam definidas em comum acordo com os trabalhadores.
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