O Sindipetro Caxias, representado pelo diretor Luciano Santos, participou na última segunda-feira (23), da reunião de SMS com a gerência da Petrobrás. Mais uma vez a reunião teve que ser interrompida devido ao horário, sem que todas as demandas fossem respondidas pela empresa.
Foi solicitado pela direção da FUP, que a próxima reunião tenha uma duração de tempo maior, para que seja dado o devido tratamento, principalmente às demandas do Sindipetro Caxias que são de extrema importância para a segurança dos trabalhadores da REDUC. Foi solicitado também o retorno das reuniões locais, otimizando assim as resoluções de cada demanda.
Outro assunto abordado pela Petrobrás foi a situação da COVID-19 no Sistema Petrobrás. De acordo com a gerência, somente serão testados os petroleiros que ainda não foram vacinados, uma vez que “não faz sentido testar quem já tem anticorpos da covid em seu organismo”. Porém a direção da FUP não concorda com este absurdo. Os números de contaminação dentro da empresa continuam aumentando, principalmente agora com a circulação da variante Delta, e é muito importante que os testes e as normas de segurança continuem sendo cumpridas.
A reunião será retomada esta semana.
Veja os pontos de pauta :
– Fornecimento de capas de chuva na base;
– Falta de protetor auricular concha, modelo que prende no capacete na REDUC;
– Fornecimento de bota sem cadarço, a fim de evitar contaminação na base;
– Compra de cadeiras para a CIC – prevenção de doenças osteo musculares;
– Retorno do Convênio na base do Hospital da Força Aérea do galeão – HFAG para o cuidado dos queimados;
– Necessidade de medição da temperatura de TODOS/AS que acessam as bases de DC – Não tem sido feito a aferição;
– Solicitar que o Técnico/Instrutor não acumule a função de operar a unidade e ensinar os novos
trabalhadores. Solicitamos que os treinamentos sejam feitos exclusivamente no horário
administrativo;
– Em relação aos treinamentos de NR’s durante o expediente, que seja solicitado um outro
Técnico de Operação para compor o número mínimo, a fim de que o treinamento seja realizado
com o maior aproveitamento possível, sem acúmulo de função;
– Área do Coque/REDUC, na Região do Burgman, precisa ser desenvolvido um projeto de iluminação.
Trabalhadores estão operando a área no escuro;
– Lanterna utilizada pelos trabalhadores não é para área classificada;
– Elevador do Coque tem tido muitos problemas de manutenção e quando opera, é com a porta
aberta, em uma condição totalmente insegura;
– Vacina de reforço contra COVID para os trabalhadores da base – atividade essencial;
– Não retorno dos trabalhadores afastados (home office e grupo de risco) diante
da pandemia – aumento de casos no Rio de janeiro (variante Delta);
– Não a terceirização das plantas operacionais das ETA e ETDI, pois gerará mais passivo
ambiental nas fábricas da PETROBRÁS;
– Falta de Iluminação nas áreas operacionais e na entrada da REDUC gerando insegurança aos
trabalhadores;
– Retorno da testagem do COVID aos trabalhadores com antígeno/ RT-PCR em massa diante da
onda da variante delta no país, casos aumentando;
– Parque de estoque de enxofre e coque ao céu aberto espalhando o particulado na refinaria REDUC
comprometendo a saúde e a integridade dos equipamentos e somar com a volta nos exames
periódicos a espirometria;
– Setor médico da REDUC mostrou durantes décadas a necessidade da primeirização do corpo
técnico de enfermagem, enfermeiros e médicos no atendimento aos trabalhadores na
conservação de sua saúde – sindicato solicita a empresa investir em mais trabalhadores da casa
na garantia da segurança médica na base;
– Não reduzir o número mínimo do SMS SI da REDUC e não terceirizar, setor importante na
luta em preservar a vida dos trabalhadores no dia a dia e em emergência operacional;
– Transporte – uso intimidador de câmeras internas nos carros alugados que circulam na
REDUC;