A direção do Sindipetro Caxias, representada pela petroleira Aline Babinsk e o petroleiro Luciano Santos, estará no dia 04/10, no ato convocado pelo Sindipetro Bahia que marcará o aniversário da RLAM, em São Francisco do Conde, na Bahia. Além do Sindipetro Caxias, o ato contará com a participação de representantes da FUP, CUT, parlamentares e lideranças sociais e populares.
A manifestação será uma homenagem a grande e importante empresa que é a Petrobrás, mas também é um protesto contra a política de privatização predatória do governo Bolsonaro/Guedes, que está fatiando, vendendo e colocando à venda diversas unidades da estatal, como as suas refinarias, a exemplo da RLAM.
Com a refinaria, estão sendo entregues os terminais operados pela Transpetro (Candeias, Itabuna, Jequié e Madre de Deus), além de 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos que ligam a RLAM ao Terminal Madre de Deus, ao Complexo Petroquímico de Camaçari e aos Terminais de Jequié e Itabuna.
Antes disto, o governo Bolsonaro forçou uma queda no ritmo de produção da unidade, já preparando o terreno para a sua venda, apesar de a decisão ter impactado negativamente a economia baiana.
Para o Coordenador Geral da FUP, Deyvid Bacelar, que também é funcionário da RLAM, não é coincidência que a primeira refinaria da Petrobrás, criada antes mesmo da estatal, tenha sido também a primeira a ser colocada à venda pelo governo Bolsonaro. “O objetivo é destruir, acabar com o estado brasileiro, principalmente em regiões onde este governo não tem apoio e nem votos, como o Nordeste”.