No dia 31 de janeiro, aconteceu a primeira reunião virtual do ano sobre questões de SMS/COVID da Transpetro/Sudeste.
Estiveram presentes representantes de todas as áreas do Terminal e o Sindicato, onde foram debatidas novas questões trazidas pela categoria e algumas pendências de reuniões passadas. Também foi apresentado o quadro da situação pandêmica do Terminal, assim como as medidas sanitárias para combater a propagação do coronavírus.
Esperamos o apoio de todos(as) para construirmos a pauta da próxima reunião que provavelmente será em fevereiro.
Para isto, basta contactar um diretor da base TECAM ou falar direto com o coordenador Paulo Cardoso até a 3ª semana de fevereiro.
Veja no site (sindipetrocaxias.org.br) os pontos de pauta debatidos, a opinião do sindicato e a resposta da empresa em cada ponto, que serão acompanhados até a próxima reunião.
Pauta da reunião SMS/COVID de janeiro
1- Condições precárias de todos os carros utilizados pelos técnicos da Sudeste;
Resposta da empresa: Há um contrato vigente de carros com a empresa SALUTE o qual está findando em março.
A nova empresa ganhadora do pregão, a Milenium, já está operando com os motoristas e os carros novos começarão a chegar em março. Houve problemas no abastecimento e tagueamento dos pedágios, porém foi dito que está sendo resolvido enquanto os carros novos não chegam, pois a gestão dos tags é da nova empresa. Foi pedido pelo sindicato e endossado pelo Gerente para se alterar o MD dos novos contratados, pois o atual não menciona limite de quilometragem máxima no uso dos carros, apenas periodicidade de manutenções e limites para os carros que, por ventura, substituírem os que saem por algum motivo. O sindicato cobrará a Transpetro mais transparência nesse contrato e pede para que os trabalhadores fiquem atentos a prorrogação dos atuais desvios.
Esperamos que até o fim de março tudo esteja resolvido, pois os trabalhadores(as) só tem que se preocupar com o trabalho e não com sua logística contratada.
2- Números da COVID de janeiro de 2022 (vacinados, testados, afastados, internados e recuperados);
Resposta da empresa: No total de afastados esse ano tínhamos até esta data 89 trabalhadores, 9 com suspeita e 60 já retornaram ao trabalho após novo teste.
Internado somente um trabalhador, mas já teve alta há dez dias e o percentual de vacinação da Transpetro está em 6,3% com 1ª dose, 90,5% com vacinação completa e infelizmente 3,2% ainda não foram vacinados.
A empresa disse está fazendo campanha a favor da vacinação e o sindicato cobrou mais empenho neste sentido, pois qualquer vida importa.
3 – Ausência de atendimento ou deficiência no NAE;
Resposta da empresa: Como o NAE atende a todo Brasil o médico responsável se comprometeu a viabilizar um contingente maior para atender a demanda, principalmente na opção 3 da ligação, pois é nesta que o sistema não está funcionando.
Isso foi cobrado numa reunião de EOR em 24 de janeiro, mas manteve o ponto de pauta para saber se já havia avanço.
4 – Ações atuais de combate a contaminação nas bases;
Resposta da empresa: Novos contratos de sanitização estão em estudo bem como a compra de mais 12.000 máscaras PFF2 ou N95.
O sindicato cobrou a manutenção dos tótens disponíveis para aplicação de álcool em gel, a distribuição regular de máscaras e distribuição de kits COVID.
Cobrou também a higienização dos carros contratados e ônibus para o transporte dos trabalhadores(as).
Além disso reforçou a necessidade de conversas sobre a campanha vacinal, distanciamento social e cuidados com a higiene nos DDS.
Esperamos que a cada semana menos trabalhadores(as) se afastem do trabalho bem como também a seus familiares.
5 – Responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização das condições sanitárias nas bases;
Resposta da empresa: Todos são responsáveis pela fiscalização principalmente os gestores da Transpetro.
O Gerente do Terminal reforçou aos Gerentes Setoriais a importância de conversarem com seus supervisores a respeito da vigilância das medidas de combate a COVID em suas bases.
6 – Ausência de vigia em Japeri, ficando apenas um porteiro desarmado e sem fazer ronda pela estação.
Resposta da empresa: Será agendado uma conversa entre o supervisor da ESJAP, o gerente setorial e a SEPAT.
O sindicato enfatizou que os trabalhadores(as) que lá atuam se sentem inseguros ao estenderem seus horários bem como atender chamados fora do horário e dias de trabalho.
Há também a preocupação da operacionalidade das instalações uma vez que se o trabalhador(a) for impedido de atuar no local a estação pode parar.
Esperamos que isto se resolva, pois nunca houve tanta necessidade de se olhar para a segurança dos trabalhadores(as) tendo em vista a calamidade social que nós passamos.