Sindipetro Caxias participa de ato contra o assassinato do congolês Moïse
O diretor do Sindipetro Caxias, Luciano Santos, participou do ato em protesto contra o assassinato brutal do congolês Moïse Kabagambe, que reuniu milhares de pessoas na orla da praia da Barra da Tijuca, dia 05/02.
Com faixas e cartazes, os manifestantes pediam justiça por Moïse, além da rápida e transparente apuração e punição dos envolvidos. “Parem de nos matar. Vidas negras importam”, dizia uma das faixas estendidas no local.
Em um protesto emocionado e revoltado, Alex, amigo que morava com Moïse, reafirmou que ele era trabalhador. Em frente ao quiosque Tropicália onde o congolês foi morto, Alex pediu por justiça. “Ele estava trabalhando. Imigrante é trabalhador, Tropicália é assassino. Justiça para você, meu irmão”.
Os quiosques Tropicália e Birutas, onde o congolês Moïse Kabagambe foi espancado até a morte, no dia 24 de janeiro, vão ser transformados em um memorial em homenagem à cultura congolesa e africana. O projeto é da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) já identificou três homens envolvidos na morte de Moïse. Eles foram presos, temporariamente, por 30 dias. Os três foram indiciados pela DhC por assassinato duplamente qualificado por conta do meio cruel e por não ser possível a defesa da vítima.