Pelo menos 3 funcionárias relatam assédio moral, sexual e importunação sexual contra Cristiano Medeiros de Souza
Forçar sexo oral, tapas, empurrões, e ataques racistas após receber negativas. Esses são alguns dos relatos das mulheres que acusam o petroleiro de usar a posição hierárquica para assediá-las dentro do Centro de Pesquisa da Petrobras.
O caso foi denunciado em junho 2022, e finalmente virou uma denúncia no Ministério Público e inquérito da Polícia Civil. Há um ano as vítimas convivem no mesmo ambiente que o acusado. Dados divulgados pela imprensa apontam que a Petrobrás encerrou o inquérito de umas dessas vítimas sem nenhuma providencia. A empresa apenas transferiu Cristiano, após a repercussão do caso na mídia.
Detalhes da denúncia relatam que Cristiano usava do cargo para intimidar e tentar obrigar as funcionárias a ter relações sexuais dentro e fora do ambiente de trabalho. “As conversas era o tempo todo sobre sexo”, relatou uma das mulheres.
Esse não é o único inquérito contra o petroleiro. Cristiano responde a pelo menos outras duas acusações do mesmo tipo, investigadas pela Polícia Civil e já encaminhadas ao MP.
O Sindipetro Caxias está junto das mulheres na luta pelo fim do assédio moral e sexual. Deixamos aqui todo nosso apoio àquelas que já sofreram ou sofrem com situação criminosas como as relatadas pelas funcionárias do CENPES. Denuncie! A identificação e punição dos agressores e assediadores é indispensável para coibir crimes dessa natureza e, principalmente, trazer justiça para as vítimas.
Petroleiras, temos um canal de denúncia para vocês! Nossa Diretora e coordenadora da subcomissão de assédio CIPA da REDUC, Patrícia Candreva vai te ouvir. Peça ajuda pelo número (21) 98938-8998.
SINDIPETRO CAXIAS | 23/03/2023