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Transpetro: vazamento em oleoduto coloca categoria, comunidades e meio ambiente em risco

Nas últimas semanas o Orbig, duto da Transpetro responsável pelo escoamento de Petróleo árabe leve do Terminal de Angra dos Reis até Duque de Caxias apresentou vazamento causado por derivação clandestina.

O Sistema Petrobrás e a Transpetro ignoram há anos o risco de um vazamento catastrófico, com danos aos trabalhadores, às comunidades ao entorno do duto e ao meio ambiente. Mesmo sendo o segundo maior duto do país com 40 polegadas de diâmetro e com capacidade para transportar grandes volumes em alta vazão, o Orbig já é um duto com decadas de existência e com tecnologia metalúrgica de contrução já ultrapassada, tendo o mesmo um problema crônico de integridade, já que suas paredes possuem espessuras finas.

Histórico de abandono do Orbig
A empresa e a subsidiária já têm multas milionárias pela fragilidade no duto, por tentativas de furto e rompimentos. Em 2015, as estatais foram condenadas a pagarem R$ 20 milhões devido ao vazamento de 600 litros de Petróleo no trecho VB-05, também na Orbig, na altura Coroa Grande, Mangaratiba.

Há hoje uma investigação em curso sobre o acidente em outro trecho da Orbig, a VB-09, em Austin, Nova Iguaçu.

Chega de esculacho
A falta de investimento em melhorias coloca a vida da categoria em risco. A Petrobrás e a Transpetro precisam garantir urgentemente a segurança desses que ela obrigada a realizar manutenção, muitas vezes em área de risco, de um duto com material ruim e de tecnologia defasada. Não é menos grave a situação em que as comunidades por onde passam os dutos e o meio ambiente também estão ameaçados. Vazamentos de Petróleo e derivados são grandes riscos para toda a fauna e flora, podendo agredir todo o ecossistema do local, intoxicar os animais e contaminar solo e água das áreas contaminadas.

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