Hoje, 28 de abril é dia de lembrarmos daqueles e daquelas que perderam a vida no ambiente de trabalho. A data foi escolhida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.
Nosso Sindicato enxerga a data como um momento para reflexão sobre a realidade na saúde e na segurança no Sistema Petrobrás. A empresa precisa assumir essa data no calendário, investir em melhorias estruturais e técnicas para frear os acidentes e as mortes no chão de fábrica.
Não adianta tratar o tema como um ‘elefante branco’, nem subnotificar os acidentes. É preciso tratar o tema com seriedade e organização.
Em Caxias, sofremos com a falta de efetivo e com unidades sucateadas. Lutamos contra a precarização dos processos e postos de trabalho. Queremos notificações precisas dos acidentes, avaliações corretas das exposições sofridas pela categoria e o regramento das jornadas com o Sindicato.
Nunca esqueceremos!
Todos os anos lembramos do Técnico de Operação Cabral que morreu dentro de um tanque, em 2016, onde o teto era uma armadilha mortal. O operador cumpriu suas ordens e morreu. Até hoje a Petrobrás se defende afirmando que a culpa da morte do operador foi dele. A morte do Cabral não pode ser em vão!
No Brasil, em 2012, segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social, foram registrados 705.239 acidentes. Desse total, 2.731 trabalhadores morreram e 14.755 ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho. Um cenário greve!
O Sindicato está e continuará lutando em defesa da vida, preservando a segurança e saúde do trabalhador e da trabalhadora. Alertamos a todos que o trabalho em refinaria, terminais e usinas termoelétricas são atividades de risco, risco à vida. De abalos à saúde física e mental, bem como sequelas que podem gerar doenças do trabalho ou ocupacionais.