Atividade unitária indicou propostas específicas para o ACT2025
No final de maio, aconteceu o 2º Encontro de Mulheres Petroleiras, unitário entre FUP e FNP, com a presença de delegações dos sindicatos de todo o país. Foram três dias de debates sobre a realidade das trabalhadoras na Petrobrás e no país, além da elaboração de uma pauta específica para a próxima campanha de ACT. O Sindipetro Caxias também esteve presente na AAFBB, em Xerém.
Para Thaiane Chagas, diretora de mulheres do Sindipetro Caxias, o encontro foi “uma oportunidade de interagir e trocar experiências entre mulheres petroleiras da FUP e da FNP , vindas de diversas partes do Brasil. Infelizmente “ainda estamos aqui” lutando por banheiros femininos em postos de trabalho. Este encontro foi um essecial para debates e para a construção de uma pauta coletiva das mulheres, visando o proximo ACT”, afirmou.
O tema foi “Ainda estamos aqui” e teve como objetivo reforçar a luta unitária das federações e dos sindicatos petroleiros contra o machismo estrutural, assédios e opressões, em especial as de gênero.

Diversas organizações e movimentos sociais estiveram presentes na abertura do Encontro. Representantes da FUP e FNP ressaltaram a importância da luta contra o assédio e contra o machismo no Sistema Petrobrás e no movimento sindical, assim como a luta por conquistas para a categoria e a retomada dos ativos vendidos.
Mulheres do MST, MPA, MAB, UNE, CUT e CTB, em unidade, ressaltaram a importância da aliança entre petroleiras e os movimentos do campo pela luta por uma transição energética justa. Além da necessidade de se somar a estudantes e outras categorias na construção de um calendário unificado de lutas, como a do plebiscito popular contra a escala 6×1 e a taxação das grandes fortunas.
Na mesa de conjuntura nacional e internacional, composta por mulheres de organizações de esquerda como MST, PT, PSOL e PSTU, houve um debate muito diversificado sobre os desafios das trabalhadoras e trabalhadores no próximo período.
Uma das premissas que passaram por todas as intervenções foi a da necessidade de organização e unidade das mulheres petroleiras, para fazer valer as pautas e conquistas diante as variadas formas de opressão presentes cotidianamente no Sistema Petrobrás.
Além disso, as mulheres petroleiras debateram as questões urgentes levantadas pela transição energética e a obrigação da mesma ocorrer com propostas de transformações sociais inclusivas e justas.
O atual Acordo Coletivo de Trabalho foi avaliado pelas presentes em Xerém. Com isso, foi aprovada uma pauta unificada de reivindicações para o Sistema Petrobrás. As mulheres petroleiras irão encaminhar aos fóruns deliberativos das entidades sindicais para ser debatida pela categoria na formulação do ACT 2025.
As petroleiras dão o exemplo e são vanguarda na unidade da categoria!