Além de não ter atendido os principais pleitos da categoria, a proposta apresentada pelo RH do Sistema Petrobrás traz retrocessos que são inadmissíveis.
O Sindipetro Caxias, assim como fazem as federações, indica a rejeição da proposta e a construção da mobilização na base para avançar nos direitos.
Além de não ter ganho real de salário, precisamos derrotar os retrocessos implementados durante as gestões privatistas da Petrobrás como o Banco de Horas e o Saldo AF. Além disso, não devemos dar espaço para nenhum retrocesso no ACT.
Durante a campanha reivindicatória, precisamos pressionar para o fim do Equacionamento do Déficit do Plano Petros que tem corroído mês a mês os contracheques dos participantes do PPSP, principalmente dos aposentados
Mudar os rumos para atender a pauta da classe trabalhadora
Principalmente após a mudança da gestão da empresa, temos encontrado muitas dificuldades nas negociações com a empresa e na melhoria das condições de trabalho. A forma de pagamento da PLR, a falta ação para o plano de cargos, os problemas de condições de trabalho e os retrocessos na proposta da categoria frustram a expectativa da categoria com um governo eleito para reconstruir a Petrobrás.
A reconstrução da empresa exige o fortalecimento dos direitos e melhoria das condições de trabalho. Para isso a gestão e o governo precisam mudar o rumo, e ao invés de beneficiar prioritariamente os acionistas (que a maioria são estrangeiros) atendam as pautas da classe trabalhadora, volta dos ativos privatizados e avanços nos direitos
Enquanto estamos negociando o ACT, recebemos notícias de que estão promovendo terceirização da operação e manutenção na PBIO e FAFEN, folgas compulsórias na ISC e Transpetro para não fazer pagamento de banco de horas, desinmplatação de trabalhadores embarcados nas plataformas e aumento da jornada de trabalho dos médicos. Esse não é o Sistema Petrobrás que nós queremos. Por isso precisamos rejeitar a proposta e construir a mobilização da base!
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SINDIPETRO CAXIAS | 27/10/2025