Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 1º de dezembro, os trabalhadores do TECAM decidiram por unanimidade rejeitar o corte de motoristas do contrato de transporte, além de qualquer medida que aumente riscos ou imponha novas atribuições sem previsão contratual. A categoria aprovou cinco pontos centrais:
1. Rejeição às demissões
2. Repúdio ao aumento da exposição ao risco;
3. Oposição à obrigatoriedade de dirigir;
4. Solicitação para que a DTRM não designe trabalhadores a conduzir veículos nas atuais condições;
5. Pedido de reunião urgente com a empresa para discutir soluções seguras e adequadas de trabalho.
A assembleia ocorre após denúncias de que o Plano de Resiliência 2024-2025 poderia reduzir o contrato de transporte, eliminando postos de motoristas e transferindo suas funções para trabalhadores próprios, inclusive em atividades extramuros e em regime de sobreaviso. A medida, segundo o Sindipetro Caxias, elevaria significativamente o risco operacional, afetaria tempos de resposta, aumentaria a fadiga e poderia gerar responsabilização indevida, ferindo diretrizes históricas de segurança da Petrobrás.
Os motoristas são considerados profissionais essenciais para o funcionamento seguro do terminal, e sua retirada, segundo relatos dos trabalhadores, impactaria diretamente a rotina operacional e a resposta a emergências.
Com a deliberação da assembleia, o Sindicato formalizou o resultado à gestão e agora aguarda o retorno para o agendamento de uma reunião que permita construir alternativas que preservem empregos, segurança e condições dignas de trabalho no TECAM.
O Sindipetro Caxias não aceitará represálias e mudanças de postos de trabalho por um problema criado pela própria empresa, que pensa estar agindo com resiliência, mas que colocará a vida dos seus trabalhadores em risco.
SINDIPETRO CAXIAS | 01/12/2025