A Petros confirmou que irá suspender, por três meses, a cobrança das parcelas dos empréstimos pessoais para os participantes que fizerem a solicitação dentro do prazo. A medida, de caráter facultativo, atende diretamente à reivindicação do Fórum das Entidades em Defesa dos Participantes da Petros, que vinha pressionando a gestão da fundação por ações emergenciais diante das dificuldades financeiras enfrentadas por aposentados e pensionistas.
Segundo a Petros, quem solicitar a suspensão até o fechamento da folha de dezembro terá as parcelas de dezembro, janeiro e fevereiro suspensas. Já os participantes que realizarem o pedido após esse prazo terão direito à suspensão referente aos meses de janeiro, fevereiro e março. A fundação já encaminhou por email as orientações detalhadas sobre o procedimento, e os participantes poderão acompanhar novas atualizações em seu site oficial.
A decisão responde ao Ofício Carta Fórum nº 072/2025, enviado em 14 de novembro pelas entidades que compõem o Fórum: FUP, FNP, Ambep, Fenaspe e Conttmaf. O documento destacava a “extrema dificuldade” vivida pelos participantes, especialmente nos planos PPSP-R, PPSP-NR e pós-70, acentuada pela antecipação do abono anual do INSS e da própria Petros, que reduziu a margem financeira nas despesas elevadas do fim e início de ano, incluindo obrigações como o IPTU.
A suspensão temporária das parcelas é vista como um avanço importante, capaz de proporcionar alívio imediato ao orçamento dos assistidos e garantir condições mais dignas para que aposentados e pensionistas atravessem um período tradicionalmente pesado nas contas. Para o Fórum, a medida representa um passo significativo no atendimento às demandas urgentes de milhares de participantes impactados pelo peso das contribuições extraordinárias e dos empréstimos, reforçando a necessidade de manter a sensibilidade social nas decisões da gestão da Petros.
