A categoria petroleira, graças ao Acordo Coletivo de Trabalho negociado pela Federação Única dos Petroleiros juntos dos sindicatos filiados, tem o reajuste salarial garantido neste mês de setembro.
Em 2020, a categoria aprovou o ACT com validade de 2 anos. Portanto, neste ano de 2021 não há negociação de acordo com a Petrobrás, sendo o reajuste automático de 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE.
O índice será divulgado pelo IBGE no dia 09 de setembro, data em que será fechada a inflação para agosto de 2021 e anualizada, em 12 meses. O reajuste com correção integral pelo INPC também contempla o vale-refeição/alimentação, assim como a RMNR e o adicional de permanência no estado do Amazonas. Os benefícios educacionais (auxílio-creche/acompanhante, auxílio ensino médio e programa jovem universitário) serão reajustados no dia 01/01/2022 de acordo com ACT. Lembrando que o acordo abrange tanto os trabalhadores da ativa, quanto aposentados e pensionistas, mas não incide nos valores das aposentadorias ou pensão.
Em um momento histórico, em meio a um momento político instável e uma pandemia, os petroleiros e petroleiras conseguiram negociar de forma virtual e garantir a estabilidade de seus empregos por dois anos, já que a empresa se comprometeu a não demitir sem justa causa até agosto de 2022.
“O Acordo Coletivo de Trabalho não é só uma convenção de direitos conquistados com o sangue e o suor de diversas gerações de petroleiros”, diz Deyvid Bacelar, coordenador geral da Federação. “O ACT faz parte da nossa identidade classista, é o que nos referencia como uma das categorias mais fortes e organizadas do país”, completa.