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Aline Babinsck é a mais nova diretora liberada do Sindipetro Caxias

Com a aposentadoria do diretor João Márcio, a petroleira passa a integrar a coordenação do sindicato

A mais nova integrante da coordenação do Sindipetro Caxias, Aline Babinsck, trabalha na Reduc há 8 anos e integra a diretoria colegiada desde 2017. Foi convidada para compor a chapa no triênio (2017-2020). “Confesso que fiquei com um frio na barriga com o que estava por vir”, confidencia.

Para a sindicalista, um dos momentos mais interessantes foi em 2018, quando participou do 6° Encontro de Mulheres Petroleiras da FUP. “Achei muito interessante o engajamento das mulheres mas, acima de tudo, percebi que muitas conquistas que nós desfrutamos nas nossas bases foram iniciativas deste projeto”, afirmou Aline ao se referir ao avanço de 5 para até 20 dias na Licença Paternidade; Salas de apoio à amamentação; Adequação de uniformes para os diferentes sexos e gestantes. A extensão da licença maternidade de 180 dias para casais homoafetivos, bem como em casos de adoção e de partos prematuros.
“Ali eu percebi o quanto é importante a presença da mulher no meio sindical, pois mesmo em um ambiente extremamente masculino, elas tiveram capacidade de organizar um espaço de formação, acolhida e de fortalecimento de laços, unindo forças na manutenção de direitos e garantias para uma melhor qualidade do trabalho, e introduzindo o debate de práticas discriminatórias que atingem a mulher tanto no ambiente de trabalho, quanto na sua vida social e sindical”.
Aline junta-se ao quadro de diretoras liberadas, assim como sua companheira de base, Andressa Delbons, que está liberada para o trabalho sindical desde o ano passado. Os desafios para as mulheres petroleiras ainda são inúmeros, contudo, cada vez mais trabalhadoras estão conscientes e ativas politicamente, reivindicando mais oportunidades e igualdade.

“Espero que nesta nova fase, em que estou liberada para os trabalhos sindicais, eu possa dar andamento à Secretaria da Mulher do Sindipetro Caxias, um projeto criado em 2018 por mim e pelas diretoras sindicais Andressa e Aparecida, tornando-se um espaço de aprendizado, discussão e construção para que possamos trazer a questão de gênero, de forma que possa beneficiar a todos, mulheres e homens”, afirma.

A direção do Sindipetro Caxias saúda a chegada de mais uma companheira e acredita que quanto mais mulheres estiverem no movimento sindical, mais poderemos tratar com propriedade as pautas que envolvem os direitos da mulher em um ambiente de trabalho ainda muito masculino e machista. Dar voz à formulação de políticas e ações que afetam as petroleiras, dentro ou fora da empresa, é essencial nos dias atuais. Vamos à luta!

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