Uma criança de apenas nove anos morreu devido ao descaso que impera no Sistema Petrobrás. Depois de quase um mês internada no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, a menina Ana Cristina Pacheco Luciano, não resistiu e morreu.
Ela teve 80% do corpo queimado no vazamento de gasolina de um duto da Transpetro no Parque Amapá, em Duque de Caxias, no dia 26 de abril.
Esta não foi uma simples morte, mas um assassinato feito pela Petrobrás e Transpetro, que se omitiram e deixaram a menina para morrer em um hospital público. O gerente que cuidou deste caso foi o mesmo do acidente da Baía da Guanabara, em 2000. Ele poderia te-la transferido para o HFAG, que é referência em queimados, mas por economia de custo não o fez.
Além disso, a empresa fraudou a convenção da OIT 174 e as leis brasileiras por não ter um protocolo para acidente Industrial ampliado. Sem medo de errar, esta criança foi morta pelo descaso gerencial do Sistema. Esta morte precisa ser um exemplo de luta, não temos tempo para lamentar. Outras virão.