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Aposentados/as e pensionistas: Reunião Mensal discute ACT e aprova envio de carta à Magda Chambriard

Lançamento do livro “A caminhada de um operário” também marcou o encontro

No início do mês de maio, a presidenta da Petrobrás anunciou um lucro líquido de R$35,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — um aumento de quase 49% em relação ao mesmo período de 2024. Junto ao anúncio, a companhia aprovou a distribuição de R$11,72 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio. A decisão reforça a atual lógica de priorização do pagamento aos acionistas em detrimento de investimentos estratégicos e da valorização de quem constrói através do seu trabalho a riqueza da maior empresa do Brasil.

Ao mesmo tempo em que está destinando bilhões ao mercado financeiro, a presidenta tem postura negligente frente a compromissos essenciais com seus trabalhadores e trabalhadoras. Desta forma, a Reunião Mensal de Aposentados/as e Pensionistas do Sindipetro Caxias realizada nesta terça-feira (3) aprovou o envio de uma carta contra a postura da presidenta Magda Chambriard, que está privilegiando acionistas e tratando com dureza os direitos da categoria petroleira.

O presidente do Sindicato, Thalles Leopoldo, criticou a fala da presidência da Petrobrás que afirmou que vai apertar os cintos:

“Ela (Magda Chambriard) disse que vai cortar gastos. Só que o (dinheiro) dos acionistas está garantido. Estão pagando antecipado. Então a gente tem que lutar pelos nossos direitos. Tudo aquilo que a Petrobrás produz, 9% vai para os/as trabalhadores/as, soma tudo, todos os direitos, todos acordos, salários, tudo 9%. E esse valor, anos atrás, já chegou a ser maior de 12% a 15%.”.

Para Thalles é nítida a disputa pela apropriação da renda da Petrobrás por conta da riqueza que a indústria do petróleo estatal produz e temos que ter o máximo de interesse nisso.

Assim, a carta em repúdio às declarações da presidência, uma vez elaborada pela direção do Sindipetro Caxias, será apreciada pela base e enviada à empresa como sinal de insatisfação de Caxias com os rumos da Petrobrás.

ACT 2025
Na reunião, a construção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2025 também foi tema. O Sindicato está na primeira etapa, coletando propostas das nossas bases para pautar o XVII Congresso de Duque de Caxias (CONDUC), que ocorre no final de junho – em breve o calendário será divulgado.

Através do e-mail act@sindipetrocaxias.org.br você pode enviar sugestões de pautas para o ACT 2025. A partir das ideias de luta e demandas da categoria petroleira, criaremos uma proposta coletiva que será debatida também no CONDUC.

Apresentação do corpo jurídico do Sindipetro Caxias

A reunião mensal de aposentados/as e pensionista teve início com a apresentação do corpo jurídico e dos serviços oferecidos aos associados/as do Sindicato. O advogado Leandro Soto colocou o setor à disposição para o atendimento das questões legais envolvendo a base. O Corpo Jurídico do Sindipetro Caxias tem como finalidade a defesa jurídica dos trabalhadores e trabalhadoras, a partir de causas individuais e coletivas, que sejam do interesse da cidadania e da preservação do Estado Democrático de Direito.

Caso precise, marque um atendimento com nosso plantão: https://sindipetrocaxias.org.br/agende-um-plantao/

Lançamento do livro “A caminhada de um operário”


Ao final da reunião, os companheiros Genobre Lima e Gustavo Pedro apresentaram o segundo livro publicado pelo atual diretor da ASTAPE, Adelino Ribeiro Chaves, “A caminhada de um operário”. A obra narra as vivências de Adelino, um dos fundadores do Sindipetro Caxias, no movimento operário e sindical desde os anos 1960 e traz para o presente os contornos da luta que ainda permanecem atuais. O livro também conta sobre a luta contra a ditadura e pela organização dos trabalhadores na clandestinidade:

“Adelino narra as dificuldades que os trabalhadores estavam enfrentando, esses trabalhadores que foram perseguidos, que fizeram greve, que estavam construindo o sindicato, tiveram que se espalhar pelo país e dando um jeito de sobreviver. Muitos deles passando por várias das obras que aconteceram durante a ditadura, que é esse o caso do Adelino também, e que durante a ditadura já estavam se organizando para lutar pela anistia“, pontuou Gustavo Pedro, responsável pelo texto.

Para adquirir o livro “A caminhada de um operário”, entre em contato com os companheiros Genobre Lima (21 99991-1444) ou Martins (21 99697-6107).

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