O Sistema Petrobrás insiste em continuar com as Eleições da Associação Petrobrás Saúde (APS) mesmo com a insatisfação das Federações, Sindicatos e assistidos. A fundação além de gerar prejuízos aos assistidos, ainda é um entrave na negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023. Por isso, convocamos toda categoria a boicotar o processo e não legitimar a APS!
Na última reunião entre FUP, FNP e Conttmaf-Marítimos e a gerência de RH da Petrobrás, no dia 31 de agosto, os dirigentes sindicais repudiaram com veemência a continuidade das eleições para os Conselhos da Associação Petrobrás de Saúde (APS). A interrupção do pleito foi discutida, uma vez que a formação deste Grupo de Trabalho (GT) visa debater propriamente a estrutura da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) e o seu modelo de gestão. Contudo, a direção segue com a eleição.
Os vícios de ilegalidade na fundação da APS – criada no final de 2020 por Cláudio da Costa, ex-gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobrás, investigado pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União – também foram destacados pelos assessores jurídicos da FNP e da FUP.
Ainda na reunião do GT, as entidades sindicais criticaram a companhia pela terceirização da gestão da AMS, assumindo apenas a condição de patrocinadora, não mais de mantenedora do plano de saúde, e assim se isentando da responsabilidade com os beneficiários.
O Boicote à Eleição da APS é uma maneira de não legitimarmos essa fundação que desde a sua criação gera insatisfação e prejuízos aos assistidos. O Sindipetro Caxias mais a FUP, a FNP, outras entidades sindicais e ao Conttmaf-Marítimos convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras a não votarem na Eleição da APS.
Boicote a APS! Não vote!