“Muita gente ainda vai chorar nesse país porque perdeu o emprego”, afirmou Simão Zanardi, diretor do Sindipetro Caxias, durante seu discurso no ato desta manhã na TECAM. É na tentativa de barrar a privatização e consequentemente as demissões, que a FUP e seus sindicatos convocaram mobilizações durante esta semana. A primeira, foi hoje (30) nas bases da Transpetro de todo país.
Em Duque de Caxias, o dia começou agitado para os petroleiros do Terminal. Mais de 200 trabalhadores próprios e terceirizados aderiram ao ato pacífico realizado pelo Sindicato. “Não temos mais que esperar. Ou a gente luta em defesa dos nossos empregos ou nós vamos chorar na rua”, completou Zanardi.
Armados com faixas e carro de som, os dirigentes sindicais ressaltaram a importância da categoria estar unida com o seu sindicato para fazer a resistência contra as demissões e privatização da empresa.
“Não é nossa vontade fazer este movimento, nós queríamos entrar e produzir. Mas quando o gerente fala em demissão e perda de direitos, não podemos ficar calados”, argumentou o diretor do Sindipetro Caxias, Davi Lessa.
Durante o ato, policiais militares intimidaram a direção do Sindipetro Caxias e obrigou que fossem retiradas as faixas que cobriam o portão da empresa, mas não impedia nenhum empregado de acessá-la. “As perdas que estamos tendo são muito sérias e vai repercutir aos nossos filhos e netos”, afirmou o diretor Marcos Mendes, ao alertar os policiais presentes de que a retirada de direitos da classe trabalhadores não afeta somente aos petroleiros, mas a todos os brasileiros e brasileiras.
Veja como foi o ato: