Tudo que está ocorrendo no Sistema Petrobrás, principalmente em relação à desvalorização dos trabalhadores, como redução de efetivo, mudança na tabela de turno, mudança no regramento da PLR, entre outros, são estratégias para privatização da nossa empresa.
Somente na última semana dois atos marcaram bem a atual posição da empresa. Na Bahia, dia 14, a Refinaria Landulpho Alves recebeu a visita da comitiva da petroleira árabe Mubadala, no mesmo dia foi anunciado o fechamento da Araucária Nitrogenados, no Paraná, (Fafen-PR) e à demissão sumária de todos os 396 petroquímicos da unidade. Sem que houvesse qualquer negociação com o sindicato ou a FUP para discutir o destino dos trabalhadores.
No dia 17, sindicatos filiados à FUP realizaram atos locais em apoio aos trabalhadores da FAFEN-PR. Além disto, os petroleiros que estavam em Curitiba para a realização da reunião do Conselho Deliberativo participaram do protesto junto ao Sindiquímica Paraná em frente à Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR).
Não é de hoje que a FUP e seus sindicatos vêm denunciando as ações truculentas da gestão da Petrobrás, que atropela legislações e acordos firmados com as representações sindicais, desrespeitando os fóruns de negociação e impondo decisões unilaterais goela abaixo da categoria. A empresa está alterando regras e condições de trabalho à revelia dos petroleiros, como vem fazendo com a tabela de turno, relógio de ponto, banco de horas, interstício total, quadros de efetivos, descumprimento das novas regras da PLR, entre várias outras ingerências.
Os trabalhadores não irão assistir de braços cruzados a esse desmonte promovido pela gestão da Petrobrás, que quer demitir, alterar direitos e fazer imposições que impactam cruelmente a vida dos trabalhadores. A direção da empresa está nos chamando para a briga e a categoria irá responder à altura. Vai ter luta e resistência em todas as esferas. Não iremos recuar, nem deixar pra trás nenhum trabalhador.