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Dia Nacional de Luta contra a Exposição ao Benzeno

A data foi criada em homenagem ao técnico de operações Roberto Kappra, da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, que faleceu em 5 de outubro de 2004, vítima de leucemia mieloide aguda, doença ligada à exposição ao benzeno.

Kappra trabalhou 11 anos na refinaria e morreu aos 36 anos, 22 dias após serem detectados os primeiros sintomas da doença.

Na época, a Petrobrás se recusou a reconhecer o nexo causal e a CAT só foi emitida tempos depois.

A história de Kappra tornou-se símbolo da luta contra a exposição a essa substância altamente cancerígena.

Os trabalhadores de toda a cadeia produtiva do petróleo e siderurgia, assim como os dos postos de combustíveis – estes não estão incluídos no Acordo do Benzeno – são altamente afetados pela exposição ao agente químico.

Em 2020, o Sindipetro Caxias conquistou uma atualização de PPP com reconhecimento de 15 agentes nocivos no ambiente de trabalho. Entre eles o benzeno, a nafta e o sulfeto de hidrogênio.

O reconhecimento da exposição laboral é fundamental para, além da garantia da aposentadoria especial, o estabelecimento de um possível futuro nexo causal devido a exposição aos agentes nocivos presentes nas plantas industriais.

O Sindicato continuará promovendo ações como esta para garantir o direito de todos os trabalhadores e trabalhadoras da refinaria que estão expostos a agentes químicos e físicos no seu dia a dia.

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