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Em Caxias petroleiros dizem não à proposta do TST

Entre os dias 11 e 17 de outubro, a direção do Sindipetro Caxias realizou assembleias em suas bases com a intenção de apreciar a proposta de Acordo Coletivo apresentado pelo TST no mês de setembro.

A categoria, entendendo que ainda há o que ser discutido, acompanhou as indicações da FUP e do Sindipetro Caxias e votou pela rejeição da proposta do TST para o ACT, com 650 votos (70%) e 516 (57%) petroleiros e petroleiras da REDUC, TECAM, UTE-GLB e ECOMP-Arapeí aprovaram a greve caso a Petrobrás não de continuidade as negociações.

Também foram aprovados em todas as bases os indicativos da FUP de referendo dos itens encaminhados ao TST para melhorar a proposta (682 votos, 73,1%) e de condicionamento da assinatura do Acordo Coletivo (caso seja aprovado) à assinatura dos Acordos das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados (756 votos, 80,3%).

O Sindipetro Caxias e a FUP aguardam até o dia 22 um posicionamento do TST e da Petrobrás sobre os pontos encaminhados para melhoria da proposta.

No dia 18, após reunião do Conselho Deliberativo da FUP, que reúne representações de todos os sindicatos filiados, a FUP comunicou à Petrobrás e ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) o resultado final das assembleias.

A próxima reunião do Conselho Deliberativo da FUP está marcada para o dia 23, onde será avaliado o posicionamento do TST e da empresa.

Caso não haja entendimento pela continuidade das negociações, a greve terá início no zero hora do dia 26/10.

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