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Em defesa da Petrobrás

Atos em protesto contra a venda da RLAM mostram unidade e resistência da categoria petroleira

Apesar da conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), a categoria petroleira acredita que ainda há um longo caminho pela frente e que muita coisa pode mudar, inclusive, com uma possível reestatização da refinaria baiana e seus oleodutos e terminais.
Este foi o sentimento externado pelos petroleiros durante os atos em protesto contra a venda da RLAM, que aconteceram em frente à refinaria e ao Terminal Marítimo de Madre de Deus (Temadre), na manhã do dia 3/12, na Bahia.

Os atos, organizados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), Sindipetro Bahia e Sitticcan (Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção Civil, Montagem e Manutenção) reuniram cerca de 1.500 pessoas, entre trabalhadores próprios da Petrobrás e terceirizados.
O escândalo da venda lesiva da RLAM também foi motivo de protesto em outros estados. Aconteceram atos simultâneos em frente às refinarias e terminais da Petrobrás.

Na REDUC, mesmo com a chuva os trabalhadores do Regime de Turno desceram dos ônibus e se concentraram no arco da refinaria em solidariedade aos petroleiros da Bahia. Devido à presença da polícia, os petroleiros do Regime Administrativo não puderam descer dos ônibus, mas também prestaram solidariedade aos companheiros.
O coordenador do sindicato, Luciano Santos enfatizou a necessidade de lutarmos contra as privatizações e convocou os trabalhadores e trabalhadoras a participarem das assembleias que serão realizadas.



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