Após dois dias de reunião sobre a Tabela de Turno Ininterrupto de Trabalho com a gerência de Gestão de Pessoas, FUP e a FNP, a empresa aceitou suspender o processo de votação de uma nova tabela. E ficou marcado para a próxima semana, o início das negociações junto aos Sindicatos.
Hoje a categoria teve mais esta conquista devido aos esforços de seus representantes. A construção da atual tabela foi graças a luta da categoria em 1992, e que tem cumprido sua função até os dias de hoje. Porém, a atual direção da Petrobrás resolveu por alterar toda rotina dos trabalhadores de forma unilateral visando o melhor para a empresa e não para os trabalhadores. A FUP irá para a negociação defender o que for melhor para o trabalhador do regime de turno.
Petrobrás mente sobre “origem” da nova tabela de turno
Sem argumentos para justificar a imposição de uma nova tabela de turno, a gestão da Petrobrás recorreu à velha tática do “bode expiatório”. Uma das “justificativas” alegadas pela empresa seria uma suposta Ação Trabalhista movida pelo Sindipetro-RS, o que não é verdade.
O Sindipetro jamais questionou judicialmente a tabela de turno. Pelo contrário. Os petroleiros da Refap têm um pleito histórico pelo seu cumprimento. Uma luta que começou há mais 15 anos com denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MTP) sobre a extensão excessiva de jornada praticada na refinaria, por conta da redução de efetivos.
A denúncia resultou em uma Ação Civil Pública, que já foi julgada em duas instâncias, obrigando a Refap a cumprir a jornada de trabalho e garantir aos petroleiros as folgas previstas na tabela, o cumprimento do interstício e do descanso semanal.
Essa é a luta que a Petrobrás distorce para tentar transferir a responsabilidade de um problema que ela própria criou ao desrespeitar
[FUP]