Nos últimos quatro anos, nós, petroleiros e petroleiras, também estivemos sob o pior governo da história da Petrobrás. Nossa empresa foi cenário da maior onda de privatizações desde 1990, com a venda de mais de R$ 173 bilhões em ativos, segundo dados do Observatório Social do Petróleo (OSP) de agosto de 2022 – entidade ligada à FNP.
Já no primeiro dia do mandato, o presidente Lula assinou despacho, publicado no Diário Oficial no dia seguinte, com a revogação da privatização de estatais, entre estas a Petrobrás, a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e os Correios.
As medidas de Lula são um alento para nossa categoria depois da barbárie do governo Bolsonaro. Mas elas são apenas um primeiro passo, muitas batalhas ainda estão pela frente. Caio Paes de Andrade anunciou sua renúncia e Lula já indicou o novo presidente da Petrobrás, o senador Jean Paul Prates. É preciso seguir a luta com independência dos sindicatos pela anulação das privatizações, fim do PPI, investimento em transição energética e melhoras das condições de trabalho para os petroleiros.
Deixe um comentário