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Há um ano acontecia mais uma greve histórica da categoria petroleira

Neste mês de fevereiro completamos um ano da Greve de 2020, considerada uma das três maiores mobilizações da categoria petroleira. Infelizmente, ainda hoje as cobranças feitas pela categoria persistem e o desmonte da Petrobrás continua sendo uma triste realidade pela qual a categoria luta contra todos os dias.

Com grande adesão de terra e mar, sofremos duras represálias da empresa e da justiça, emplacamos as campanhas de solidariedade e diálogo para trazer a população mais próxima das nossas pautas e combatemos a demissão em massa resultado do fechamento da FAFEN-PR (que se hoje operando estivesse, poderia ajudar na crise de falta de oxigênio que o estado do Amazonas enfrenta na pandemia).

De acordo com análise produzida pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a greve de 2020 chamou atenção pelo fato que não tinha como objetivo a paralisação ou redução da produção dos campos de petróleo e/ou das refinarias. Diferente dos movimentos anteriores, em alguns momentos, os grevistas apontavam para a necessidade de retomar os investimentos, seja para preservar os empregos (como no caso da Ansa/Fafen-PR) ou para retomar a capacidade de produção nas refinarias, reduzida pela Petrobrás.

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