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HISTÓRIA

Inaugurado em 1962, o Sindipetro Caxias foi criado como um instrumento de luta do trabalhador petroleiro da cidade de Duque de Caxias para defender direitos, segurança e saúde, bem como defender a Petrobrás como uma empresa estatal.

Sua direção tem como dever lutar pelos trabalhadores(as) ativos(as) e aposentados(as) e pensionistas das bases da Refinaria de Duque de Caxias (REDUC), Terminal de Campos Elíseos (TECAM) e da TermoRio (UTE), que compõe o parque petroquímico da região.

Fruto da unidade dos trabalhadores da antiga Refinaria do Rio de Janeiro (Refrio) quando foi fundado em 1962, o Sindipetro Caxias, cuja história é marcada pela luta contra a ditadura militar e pela defesa do monopólio estatal do petróleo e da soberania nacional, hoje reúne os trabalhadores da Refinaria Duque de Caxias (REDUC) e do Terminal de Campos Elíseos (TECAM). Um grupo de trabalhadores, alguns dos quais participaram da construção da REDUC na década de 50, sentiu a necessidade de criar uma entidade para representar a base da refinaria e fundou o Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias.

Um ano após a construção da REDUC, em 1962, seus primeiros trabalhadores fundaram o Sindicato dos Petroleiros de Duque de Caxias. Dois anos depois a heroica resistência ao golpe militar deu o sentido mais profundo do DNA que cruza nosso sindicato desde então. Entidade corporativa que luta pelos direitos mais básicos de seus trabalhadores associados, com enorme taxa de sindicalização na ativa, o Sindipetro Caxias nunca deixou de se posicionar nos momentos mais decisivos da história do país.

Em mais de 6 décadas de história, o Sindipetro Caxias já passou pela ditadura e governos que insistem em retirar os direitos dos trabalhadores brasileiros, sofrendo intervenção política da ditadura de 1964 a 1986, e intervenção econômica por FHC de 1995 a 1998.

 

 

Exemplo de luta
A batalha pela regulamentação do regime de turno dos petroleiros é um exemplo de luta sindical. Com a Lei 5.811/72, conquistada no auge da ditadura militar, os trabalhadores do turno garantiram a tabela de turno, onde a relação era 3×1 com 4 grupos, que durou até 1992.

Com muita luta, escrevemos na Constituição de 1988 a garantia do turno de 6 horas, porém foi acrescentada a expressão “salvo acordo”.

Em 1989, o Sindipetro Caxias fez uma greve em defesa da Constituição. Esta greve durou 56 dias e resultou em 32 demissões e dezenas de suspensões e advertências.

 

 

 

 

 

 

A vitória veio em 1992, quando o sindicato assinou um acordo de turno de 8 horas com 5 grupos, com a relação 3×2. Foi a força de nossa luta que conquistou a Quinta Turma, as folgas e o intervalo mínimo de 11 horas intrajornada.

Desde então, foram inúmeras as tentativas da gestão da Petrobrás de acabar com essas conquistas. Principalmente após a greve de 1995, quando a empresa passou a terceirizar diversas atividades, impondo regimes diferenciados para esses trabalhadores.

Em 2020, a Petrobrás rompe o acordo e tenta impor uma nova tabela de 8 horas, prejudicando os trabalhadores de turno. E depois, alegando a pandemia impõe um turno de 12 horas e uma nova tabela.

Em 2021, o sindicato conquistou mais um acordo, garantido a Tabela escolhida pela categoria, mantendo 5 grupos e mantendo o turno de 12h, na relação 2×3. No acordo celebrado ficou preservado o direito dos trabalhadores de reclamarem judicialmente do passivo da tabela de 8 horas.

Com muita luta, resistência e união, o Sindipetro Caxias conquistou também grandes mudanças na segurança e saúde do trabalhador, com a inclusão de 15 agentes de exposição no PPP. Estas mudanças no PPP deram ao sindicato a possibilidade do retorno da Aposentadoria Especial que tinha acabado (na prática) em 1995.

No (des)governo Bolsonaro, estivemos diante de uma ofensiva neoliberal e conservadora que atacou profundamente a resistência dos trabalhadores. A divisão que a empresa promoveu entre os trabalhadores com a terceirização minou nossa luta desde a década de 90, mas nós resistimos. Os ataques que Bolsonaro realizou contra os sindicatos e a Petrobrás, tornando-se o presidente mais privatista da história do Brasil, poderia ter destruído nosso sindicato e nossa categoria, mas nós sobrevivemos.

Neste grave momento, a categoria que apontou o caminho para sua direção: UNIÃO e RECONSTRUÇÃO.

É hora de o Sindipetro Caxias retomar seu papel de vanguarda no movimento petroleiro. Esta diretoria está trabalhando incansavelmente neste sentido. Honrar os 62 anos de história deste sindicato é uma tarefa de enorme magnitude. Nos orgulhamos de poder enfrentar este desafio. Prometemos à categoria que em nossa gestão a memória dos que vieram antes de nós será resgatada e exaltada para que não esqueçamos de ninguém.

ONDE ESTAMOS:
Endereço: Rua José de Alvarenga, nº 553 – Centro, Duque de Caxias – RJ, 25020-001
Email: secretaria@sindipetrocaxias.org.br
WhatsApp: (21) 99663-9953
Telefone: (21) 3774-4083