Na terça-feira, dia 6 de fevereiro, o Sindipetro Caxias participou junto com a CIPA da Inspeção de Área no TEU/MC para verificar as condições de trabalho e de segurança dos trabalhadores.
Veja os principais problemas levantados:
● Cabeamento exposto entre os TQ 408 e 464: Foram encontrados cabos de energia expostos na área entre os dois tanques sem nenhuma sinalização de voltagem ealerta de riscos de choque elétrico. Estes cabos saem de uma caixa de pool-point aberta, claramente uma ligação improvisada. Vale destacar que a utilidade do pool-point é justamente isolar ligações elétricas do ambiente. A caixa está aberta perde totalmente a serventia.
● Pallets vazios e isotanques: Pallets plásticos com água servindo-se de foco de mosquitos, como o da dengue. Este modelo de pallet possui um recipiente para contenção de possíveis vazamentos de produto.Entretanto, se ficam expostos as chuvas viram foco de mosquitos e perdem a função de contenção de vazamentos.
● Isotanques no parque de bombas de diesel: Isotanques estão expostos ao sol e intempéries descumprindo as recomendações do rótulo do produto. Ausência de FISPQ do produto. O andaime, onde ficam os isotanques, estásem identificação de liberação. O acesso para manobra de troca de mangote está inadequado.
● Acessos inadequados: Foram encontrados diversos acessos inadequados pela área, escadas com degrau irregular e passarelas com piso danificado.
● Primeiro Scrapper: o equipamento não possui amostrador hermético para produto com presença de Benzeno e faltam placas de sinalização.
● Alto potencial de Acidente de choque elétrico: Próximo à U-1710 foi feito um by-pass da caixa de passagem 24, que deveria ser provisória, porém está na mesma condição há mais de um mês. São vários cabos de 13,8 kV passando pela área e inclusive sobre (e em contato) com as tubulações e hidrantes da RACE. Uma situação de alto potencial de risco de choque elétrico, e quecoloca em dúvida a possibilidade de utilização da RACE, caso seja necessário.
O Sindipetro Caxias já notificou a gerência da refinaria desde o dia 19/01/24, mas até agora a empresa não tomou nenhuma medida efetiva. Ao ser questionada pela CIPA, a gerência do TEU/TM informou que a resolução do problema seria possível somente a partir do mês de abril.
A REDUC não só não consegue resolver o problema, como não está tratando a situação com a atenção que deveria. Na ocasião da Inspeção da CIPA, encontramos trabalhadores realizando trabalho de capina junto aos cabos sem saberem dos perigos a que estavam expostos. Chega de descaso! A REDUC precisa tratar com seriedade a segurança e a vida dos trabalhadores. A vida tem de ser prioridade diante da produção.