Este não é o primeiro texto sobre a falta de EPI na refinaria e, infelizmente, cremos que não será o último. Desde o início da pandemia, em março de 2020, a direção do Sindipetro Caxias está realizando cobranças frequentes à gestão da REDUC sobre a necessidade de máscaras PFF2 ou N-95, conforme indicado para prevenção da COVID-19 pelos órgãos de saúde.
Porém, as máscaras que vinham sendo distribuídas pela Petrobrás aos seus empregados não serviam nem para crianças.
Tamanhos pequenos, tecidos variados…. Enfim, não havia nenhuma garantia de proteção para trabalhadores tão essenciais para a sociedade, que vêm arriscando as suas vidas podendo ter contato com o vírus desde o início, em meio a uma pandemia que já levou a óbito mais de 500 mil brasileiros.
Agora, mais de um ano após o início da adoção de medidas sanitárias de contenção da doença pelos Estados e municípios, a refinaria passa a distribuir uma máscara tipo PFF2. Mas de origem questionável. Não possuem selo do INMETRO ou qualquer identificação do fabricante. Sem nenhuma garantia de procedência ou eficácia.
Estamos perdendo companheiros de trabalho que poderiam estar entre nós e com suas famílias se não fosse o descaso da gerência.
As mãos dos gestores estão cada dia mais sujas de sangue. São tempos difíceis, e viver em meio a uma pandemia que já tirou mais de 500 mil vidas no país requer disciplina para evitar aglomerações, uso correto das máscaras e higienização das mãos e equipamentos.
Não só por nossas vidas, mas pela vida que quem está ao nosso redor. Os petroleiros querem respeito dos gestores. Basta de descaso com a saúde do trabalhador!
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