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MISOGINIA NA REVAP: trabalhadora é substituída de cargo de liderança por gestor com histórico de assédio moral

É com muita tristeza que o Sindipetro Caxias recebeu a denúncia de um caso de misoginia na Refinaria do Vale do Paraíba (REVAP), em São Paulo.

Uma trabalhadora recém promovida à liderança no setor de SMS foi afastada pela gestão da REVAP e substituída colocou no lugar um trabalhador homem com grande histórico de assédio moral. A situação gerou revolta nos trabalhadores e trabalhadoras da refinaria. Esta denúncia envolve episódios de misoginia e perseguição e pode ser lida na íntegra no site do Sindipetro São José dos Campos e região (SJC)

O Sindipetro SJC se reuniu com a Gerência Geral da REVAP para cobrar uma resposta imediata. Porém, apesar de vários compromissos estabelecidos com o Sindicato, a posição da gestão da refinaria até o momento é de ressaltar um suposto histórico positivo do gerente, mesmo ele sendo acusado de misoginia e assédio moral.

O histórico do gestor é bastante conhecido entre os funcionários e funcionárias da REDUC. O atual gerente de SMS da REVAP já foi gerente de SMS em Caxias. Infelizmente, o histórico dele aqui também não é positivem gestão de pessoas.

Os relatos dos trabalhadores e trabalhadoras do SMS da REDUC sobre ele gerente incluem:

– Diversos casos de assédio moral com seus subordinados;

– Comportamento misógino com trabalhadoras mulheres(próprias e terceirizadas).

Durante essa gestão do Sindipetro Caxias, foi protocolado o ofício 159/23 com denúncias de assédios ocorridos, onde esse gerente é citado como um dos assediadores. Além disso, o Sindipetro Caxias já realizou diversas conversas e reuniões com as gerências da REDUC sobre a tratativa desses fatos.

O machismo estrutural e institucional deve ser combatido para que as mulheres tenham seus direitos garantidos no ambiente de trabalho. Tanto no combate aos assédios, quando na promoção para cargos almejados. A Petrobrás atualmente defende a necessidade de ampliação da diversidade nas equipes de trabalho, inclusive entre as lideranças, com o compromisso público de até 2030 ter 25% de mulheres em cargos de liderança. Para isso, a empresa precisa colocar em prática políticas efetivas que tornem esse plano uma realidade.

Nesse contexto de mudança de paradigmas no mundo do trabalho, não há mais espaço para misoginia. O Sindipetro Caxias exige que todas as denúncias de assédio sejam corretamente apuradas e se coloca a disposição para ser ouvido como parte interessada no caso ocorrido na REVAP.

Imagem Sindipetro São José dos Campos e Região

DIREÇÃO SINDIPETRO CAXIAS

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