Desde de abril, via ofício remetido à TRANSPETRO (veja o ofício no final da matéria), o Sindipetro Caxias vem alertando sobre o risco de surto entre os terceirizados, uma vez que estes foram impedidos pela sede de fazerem rodízio sanitário assim como fazem os próprios.
Neste ofício pedimos para que o terminal fosse sanitizado periodicamente bem como outras medidas mitigadoras a pandemia, porém a empresa respondeu agradecendo a recomendação, mas ignorou completamente até que um surto aconteceu no início do mês de setembro.
Foram mais de 10 trabalhadores comuns a oficina central sendo afastados em quarentena pela empresa após testarem positivo para COVID 19. Após isso, no dia 11/10, a gerência se mobilizou e sanitizou o terminal e no dia 14 o sindicato orientou em um novo ofício(veja o ofício no final da matéria) que essa sanitização ocorresse toda sexta-feira, pois no sábado e no domingo haverá tempo hábil para que o produto atue sem arriscar à saúde de ninguém.
Na última reunião de EOR do sistema Petrobrás, o Diretor Paulo Cardoso narrou o episódio e pediu que essa recomendação do sindicato fosse entendida a todo sistema e completou dizendo que “se a recomendação fosse atendida em abril conforme o 1º pedido, nada disso estaria acontecendo”. Vale lembrar que além de recomendar o sindicato ainda sugeriu o produto a ser usado, uma vez que no TEVIT/ES, fora bem sucedido.
O Sindipetro Caxias orienta aos trabalhadores a denunciarem toda negligência da empresa. Desde o início da pandemia estamos trabalhando arduamente para que não hajam baixas entre nós trabalhadores e até este surto vínhamos bem no terminal. Mas essa ignorância à nossa recomendação manchou o nosso trabalho preventivo e colocou vidas em risco.