O dilubinho já está com uma unidade parada (U-1790) e outra em fase de liberação, já com corte de carga (U-1710), e a gestão da empresa comunicou ao Sindipetro Caxias que fará as alterações de PHT e THM dos trabalhadores de forma unilateral, desrespeitando os direitos da categoria, impondo perda salarial e de descanso para os empregados envolvidos nesta parada de manutenção.
Exigimos que a gestão da companhia respeite a categoria petroleira, que tanto contribui com os resultados da empresa, e abra a negociação sobre escala e regime de trabalho na parada de manutenção, levando em consideração os direitos e preocupação dos empregados quanto à saúde, segurança e meio ambiente.
Ressaltamos que qualquer alteração no regime de trabalho deve ser discutida com a categoria através do seu Sindicato. Não aceitaremos nenhuma decisão unilateral da gestão da REDUC.
Parada começa com acidente
A parada da dilubinho mal começou e já temos denuncia de um acidente. Segundo informações dos trabalhadores, um executante da empresa Hebert, desmaiou enquanto realizava raqueteamento do LB da U-1710. Há suspeita de que tenha respirado H2S. O trabalhador teria sido levado para o hospital e depois liberado.
O Sindipetro Caxias cobrou informações da direção da Petrobrás e até o fechamento deste boletim, não recebemos resposta.
Condições de trabalho nas paradas
A REDUC já realizou quatro paradas de manutenção este ano. Falta de água potável, surtos de COVID que agravaram as já combalidas
condições de efetivo, e acidentes agravados ocorreram sem que houvesse uma parada para reflexão das condições de trabalho nestas paradas. Com isso, a gestão da empresa demonstrou que o planejamento deve privilegiar o retorno à produção em detrimento de melhorias nestas condições. Esta política, que inclusive ignorou recomendações da CIPA sobre esta necessidade de replanejamento, culminou na morte do companheiro José Arnaldo num acidente fatal durante suas atividades na parada da U-4500. É nosso dever evitar a reprodução destas condições de modo a possibilitar que trabalhadores/as voltem para casa com saúde e em segurança.
Nós da direção do Sindipetro-Caxias, estamos atentos a estas questões e, desde já, reafirmamos a necessidade de discutirmos junto à gestão da REDUC.