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Paralisação na BK: Sindipetro BA denuncia empresa por assédio moral e ameaça aos trabalhadores

Após enviar correspondência desrespeitosa ao Sindipetro Bahia, na última sexta-feira, 21,  informando que o sindicato não representa os trabalhadores da empresa no estado, a empresa BK está cometendo assédio moral e ameaças aos seus trabalhadores.

A direção do sindicato considera a carta encaminhada pela BK absurda e sem nenhuma legalidade e legitimidade na afirmação. Os trabalhadores da BK que atuam prestando serviços para Petrobrás na fiscalização de poços de petróleo e nas atividades de sonda de produção, pertencem a categoria petroleira e como tal, devem ser representados pelo Sindipetro Bahia, que é a entidade que representa todos os trabalhadores e trabalhadores da indústria do petróleo do estado.

Leia também: Sindipetro Bahia volta a paralisar atividades da BK para que haja negociação do primeiro acordo coletivo

A direção da empresa BK demostrou total desonestidade ao informar que os trabalhadores optaram pela representação da Convenção Coletiva da Fecomércio, que é uma Federação de Comerciários do Estado da Bahia e nada tem haver com as decisões relacionadas aos trabalhadores que desenvolvem diversas atividades da indústria petroleira e produção de petróleo e gás no estado.

Essa afirmação da empresa BK, é uma clara tentativa de manipular e evitar atender as legítimas reivindicações dos trabalhadores, praticando com isso, condições absurdas como vem ocorrendo em relação à jornada de trabalho, pagamento de hora extra, adicionais, alimentação, pagamento de periculosidade, cursos de formação, entre outros direitos.

“A afirmação da BK é tão absurda que, os trabalhadores da empresa precisam, obrigatoriamente, realizar um curso de Controle de Poço, exigido nos contratos com a Petrobrás. Dessa forma, podemos observar que nenhum trabalhador considerado do comércio precise realizar um curso de Controle de Poço para exercer as suas atividades, causando assim uma confusão de categorias. Os comerciários têm todo o respeito da nossa entidade sindical, mas as atividades de petróleo e gás pertencem a categoria petroleira e não as atividades comerciais”, pontua Radiovaldo Costa, Diretor do Sindipetro Bahia.

Assédio moral e ameaças

A empresa passou o último final de semana praticando assédio moral, ameaçando os motoristas e fiscais, obrigando-os a saírem fora dos seus horários normais de trabalho com rotas diferentes e até mesmo a tirar a farda para despistar o sindicato.

O Sindipetro Bahia considera essa postura vergonhosa, que tem o objetivo de fugir das negociações com Sindicatos de Petroleiros, que busca garantir melhores direitos, corrigir irregularidades e ilegalidades que a empresa pratica tanto para fiscais quanto para motoristas.

A entidade sindical está buscando negociar um acordo para todos os trabalhadores da empresa na Bahia, além da correção de ilegalidades que a empresa vem praticando com esses trabalhadores há mais de um ano, impedindo o direito legítimo dos trabalhadores e trabalhadoras de lutar por melhores condições de trabalho com o apoio da entidade sindical legítima que representa a categoria.

O Sindipetro Bahia vai manter a paralisação, reivindicando a legítima representação sindical e a negociação do primeiro acordo coletivo, além de exigir da empresa a garantia dos direitos para os trabalhadores.

Imprensa do Sindipetro BA, com edição da FUP

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