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Petrobrás cancela primeira reunião do ACT 2022 e petroleiros protestam

Gestão da Petrobrás desrespeita categoria e cancela a primeira reunião presencial de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho

A reunião que daria início à negociação do Acordo Coletivo de Trabalho com a Petrobrás e subsidiárias foi cancelada pela gestão da empresa, em um nítido recado de derespeito às entidades sindicais, que, em resposta, realizaram um protesto nesta sexta-feira, 03, no EDIHB,  unidade administrativa da empresa no Rio de Janeiro, onde ocorreria a reunião.

A primeira rodada de apresentação da pauta de reivindicações dos trabalhadores estava prevista para acontecer na quinta-feira, 02, mas, a pedido da Petrobrás, foi transferida para esta sexta. Por volta da meia noite de ontem, no entanto, o gerente de Relações com Entidades Externas, Fabrício Gomes, enviou mensagem às direções sindicais cancelando a reunião.

Para o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, a atitude da gestão da Petrobrás foi um desrespeito não só às lideranças sindicais que se deslocaram de vários estados para participar da reunião, mas à toda a categoria petroleira, que participou de assembleias e fóruns deliberativos para discutir e elaborar as reivindicações que serão discutidas com a empresa.  “Essa atitude da gestão da Petrobrás nos deixa indignados e também serve de alerta, pois sabemos que essa não será uma negociação simples. A força e mobilização da categoria petroleira serão fundamentais para enfrentarmos esta gestão bolsonarista na negociação do ACT e na luta em defesa da Petrobrás”, afirmou.

O secretário geral da FNP, Adaedson Costa,  lembrou que “o mesmo gerente que vendeu o PCR para a categoria com promessas de letras compulsórias a cada 5 anos, depois disse que não prometeu nada e após a pressão dos trabalhadores voltou atrás, é o gerente que cancela reunião em cima da hora. É um gerente que não tem nenhum respeito pela categoria petroleira”.

Em documentos enviados ao RH da Petrobrás, a FUP e a FNP repudiaram as ações da gestão para esvaziar o espaço negocial e cobraram a garantia da participação das entidades sindicais nas reuniões, sem cerceamento, bem como a transmissão das mesas de negociação para que a categoria possa acompanhar. Veja abaixo:

Fonte: FUP

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