A contraproposta da Petrobrás, Subsidiárias e Araucária Nitrogenados, mais do que uma cilada, é uma afronta à inteligência dos petroleiros e petroleiras. Significa o fim de direitos conquistados com muita luta por várias gerações. É a pavimentação para a privatização da empresa. Não é à toa que o governo Bolsonaro e seus fantoches na Petrobrás querem amordaçar os sindicatos para que não haja resistência. E sem luta, não haverá direitos, não haverá empregos, não haverá Petrobrás, não haverá soberania. O que está em jogo é o futuro da categoria, o futuro da nossa empresa, o futuro da nação. É luta de classes. O ataque é ideológico e a nossa resposta tem que ser à altura.
A hora é de reação. Vamos pra cima deles. Todos às assembleias para defender a Petrobrás e impedir a destruição do ACT. Não permitiremos. A luta é de classes e os petroleiros têm lado.
O que os petroleiros querem:
- Barrar a privatização da Petrobrás
- Manutenção dos direitos dos trabalhadores próprios e terceirizados
O que os gestores da Petrobras propõem:
- Deixar o caminho livre para a privatização
- Reajuste zero de salários e benefícios
- Fim da PLR
- Fim dos direitos dos terceirizados
- Fim da representação sindical
- Fim do adiantamento do 13º
- Fim do passivo da RMNR
- Aumento da AMS
- Desmonte da Petros
- Mais insegurança e acidentes
- Tirar do ACT capítulo da segurança no emprego
De que lado você está?
A hora é de mostrar a cara e desmascarar a gestão da Petrobrás. Não dá para delegar essa tarefa. É fundamental a participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras nas assembleias. Vamos dizer não à extinção da Petrobrás e dos nossos direitos.