O Sindipetro Caxias concluiu nesta quinta-feira (7) as assembleias com os petroleiros da ativa e aposentados e pensionistas das bases da REDUC, TECAM e TERMORIO. Os trabalhadores foram unânimes na rejeição à contraproposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Sistema Petrobrás.
Também foi aprovada a greve da categoria, caso o Congresso Nacional coloque em pauta a privatização do Sistema Petrobrás. Neste ponto foi enfatizado pela direção a necessidade de iniciar um processo de mobilização na base para viabilizar a greve em Duque de Caxias.
Além dos indicativos da FUP, a categoria também aprovou o estado de assembleia permanente e a luta pela qualidade na alimentação nas unidades. Os petroleiros de Caxias têm sofrido com uma alimentação péssima há anos, e cada semana é um escândalo diferente. Dessa vez foi uma barata no iogurte. Por isso, o Sindicato levou à categoria a proposta de engrossar com a Petrobrás uma campanha contra a péssima qualidade da alimentação. Por proposta da base na assembleia do Grupo B, a direção aferiu no turno as posições da categoria sobre a luta pela implantação dos Vales Alimentação e Refeição.
Também foi aprovado por toda a categoria o valor limite de R$180,00 da mensalidade sindical dos associados aposentados e pensionistas que vêm sofrendo com os descontos abusivos da Petros e AMS. A última diretoria reduziu pela metade a contribuição destes associados durante um ano, mas, como aprovado na assembleia dos aposentados e pensionistas em abril deste ano, a atual diretoria fez um estudo e chegou a uma proposta que otimiza as contribuições sem grande prejuízo ao caixa do sindicato.
A rejeição da contraproposta da Petrobrás demonstra o engajamento da categoria na defesa de seus direitos. Ao oferecer um acordo sem aumento real dos salários e que retira do ACT a Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) e legaliza a APS, a Petrobrás despreza os esforços de trabalho da categoria petroleira, principal responsável pelos lucros bilionários da empresa.