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Petroleiros e convidados avaliam eleições municipais: “o grande perdedor foi o Bolsonaro”

Apesar dessa eleição ser municipal, no dia 15 de novembro a população foi às urnas votar e mostrar a insatisfação com o atual governo do país. Os eleitores rejeitaram a maioria dos candidatos apoiados pelo atual presidente.

Para realizar a análise do ponto de vista dos interesses do trabalhador petroleiro, a FUP convidou para o programa ”Encontro com a Categoria”, realizado pela FUP no último dia 17 para debater o atual quadro político, o jornalista Efraim Neto, sócio da Veredas Inteligência Estratégica, o Secretário de Comunicação do PT na Bahia, Adolpho Loyola, os petroleiros Pedro Lúcio (diretor da FUP e do Sindipetro-RN) e Conceição de Maria (diretora do Sindipetro-NF), que disputaram as eleições municipais. Na condução e mediação do bate-papo, o diretor da FUP Tadeu Porto.

De acordo com o jornalista Efraim Neto, foi possível observar o enfraquecimento dos políticos apoiados pelo presidente Bolsonaro, além da consolidação da esquerda e centro-esquerda no nordeste do país. Ele também destaca a votação expressiva que levou Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Manuela d`Ávila (PCdoB-RS) ao segundo turno que acontece no próximo domingo.

“Essa é uma eleição que foi marcada pelo centro. Quem cresceu mais foi o centro. Já para a esquerda, se foi bom ou ruim depende do ponto de vista. O que ocorreu foi uma inversão: a esquerda e centro-esquerda, tinham um voto maior no interior, que nesta eleição foi transferido para as cidades e o bolsonarismo caminhou das capitais para o interior. De todos os candidatos apoiados pelo atual presidente, 2 foram ao segundo turno e 9 fracassaram nas ruas. Isto passa um recado da redução da expressividade do Bolsonaro no país”, analisa Efraim.

Porém com o fortalecimento do DEM nas grandes cidades , do PP e PSD nas cidades medias e interior significa que Rodrigo Maia (DEM-RJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Arthur Lira (PP-AL), isto é, o presidente da Câmara, o presidente do Senado e um dos principais concorrentes da Câmara e que está brigando pelo orçamento federal, passam a ter mais cacife para negociar no executivo.

Você pode assistir a íntegra da análise no canal do Youtube da FUP e Facebook.

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