Nova rodada de assembleias, que teve início nesta quarta-feira, tem como objetivo rejeitar a última proposta apresentada pela Petrobrás e aprovar os seguintes indicativos da FUP:
- Manutenção da negociação coletiva sobre os pontos divergentes;
- Prorrogação dos efeitos do atual acordo coletivo de trabalho enquanto durarem as negociações, demonstrando boa fé negocial;
- Rejeição da 3ª contraproposta da Petrobrás;
- Aprovação de greve em data a ser definida pela FUP e seus sindicatos, no caso de ataques ao patrimônio jurídico coletivo da categoria, durante o processo negocial.
A atual gestão da estatal, que acumula ações antissindicais, está jogando sujo com a categoria, tentando intimidar e pressionar os trabalhadores para que votem a favor da proposta, que é altamente prejudicial.
Para isso a empresa está orientando os gerentes, supervisores e o pessoal de nível superior a participarem das assembleias para votar a favor da proposta e também intimidar os trabalhadores para que façam o mesmo.
A pressa e o interesse para que os trabalhadores concordem com a retirada de seus próprios direitos é tanta que a empresa está até liberando o ponto de quem participar das assembleias.
Temos conhecimento de que muitos gerentes e supervisores também estão sendo assediados para que assumam esse papel em defesa de uma proposta que nem eles próprios concordam.
Então, companheiros e companheiras, esse é o cenário imposto, autoritariamente, pela direção da Petrobrás. Com isso, a empresa pretende também enfraquecer a FUP e os Sindipetros e, consequentemente, fragilizar os trabalhadores.
Portanto, é muito importante que todos participem das assembleias e sigam o indicativo da FUP de rejeição da proposta. A unidade vai fortalecer o sindicato e, principalmente, a categoria. As assembleias seguem até o dia 30 de agosto.