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Refinarias vendidas abaixo do valor de mercado

Os ataques à Petrobras se acentuaram no governo de Jair Bolsonaro (PL), e a venda de ativos já somam R$ 263,1 bilhões em ativos vendidos desde 2015, segundo o Observatório Social do Petróleo (OSP), sendo R$160 bilhões somente no governo Bolsonaro. Começou no governo Bolsonaro a venda de cinco refinarias das oito que o país possui, De fato, apenas uma foi vendida, a Rlam, da Bahia, que acabou provocando um aumento nos preços dos combustíveis no estado em até 35%, segundo o OSP. Avaliada entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, a RLAM foi vendida bem abaixo do preço para o fundo de investimentos dos Emirados Árabes, Mubadala.

As outras quatro são:
– Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) no Ceará, está sendo vendida por 55% abaixo do seu valor.
– Reman, no Amazonas, que tem capacidade de processamento de 46 mil barris por dia, foi vendida por US$ 189,5 milhões (R$ 994,1 milhões), valor representa apenas dois meses de faturamento da unidade.
– SIX – usina de xisto, no Paraná, não tem lógica sua venda do ponto de vista econômico para a empresa e o país. Isto porque quem comprar deverá receber uma espécie de aluguel da própria Petrobras, pelo arrendamento das atividades de pesquisa da refinaria.
– A refinaria Clara Camarão, no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte, foi colocada à venda em 2020. Em janeiro deste ano ela foi vendida à empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A, por R$ 1,38 bilhão. Os negócios dessas quatro refinarias ainda não foram concretizados definitivamente.

A FUP e FNP estão juntas na luta contra a privatização!

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