Enquanto o ‘Covidímetro’ da UFRJ indica ‘lockdown necessário’ diante da taxa de contaminação no Rio, a gestão da Petrobrás insiste em retornar com os trabalhadores e trabalhadoras para o regime presencial.
A única medida que a empresa tomou em relação ao aumento dos casos, foi interromper o movimento de retorno dos trabalhadores para o regime presencial, mas para a direção do Sindicato não é o suficiente.
Neste momento, se faz mais que necessária a volta de todos os trabalhadores que puderem ao teletrabalho, nos mesmos moldes do início da pandemia em 2020. Em especial os que fazem parte do grupo de risco. Também é preciso que revoguem as “ondas” de retorno para o regime presencial, anunciadas pela empresa na última semana.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indicou “lockdown necessário” com base na taxa de contaminação do coronavírus no Grande Rio.
O painel da Covid do RJ anotou, desde o dia 3 de janeiro, 257 mil novos casos conhecidos em todo o estado. No dia 23 de janeiro, a média móvel de casos estava em quase 24 mil, a maior desde o início da pandemia, com um aumento de 458% em relação a duas semanas anteriores.
Expôr os trabalhadores desnecessariamente, podendo mantê-los em teletrabalho nesta nova onda de contaminação de COVID-19 é uma ação de extrema falta de responsabilidade com a vida, tanto dos empregados da empresa quanto com seus familiares. Uma vez que a análise dos dados pela UFRJ indica que duas pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras cinco.