O diretor do Sindipetro Caxias, Luciano Santos, participou nesta segunda-feira, da audiência pública virtual realizada pela Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que teve como tema a saúde dos trabalhadores do setor do petróleo.
Luciano destacou o descaso que vem ocorrendo dentro da empresa com a segurança de seus trabalhadores em detrimento do lucro para seus acionistas. “É importante destacar que a planta de lubrificantes da refinaria está em risco de ser fechada em julho, e não podemos permitir que isto ocorra. Essa audiência pública tem um papel fundamental que é a proteção da indústria nacional, tanto para o país quanto em nosso estado, pois a população será afetada em relação aos empregos e a arrecadação do estado”, concluiu.
Luciano também levou à Comissão o surto de COVID em que a Refinaria vem enfrentando uma vez que a gestão não fornece o equipamento de proteção aos seus empregados e não realiza mais os testes seguros para a prevenção do alastramento do vírus dentro da fábrica.
O técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Cloviomar Cararine, falou durante a reunião, sobre a insegurança vivida pelos profissionais devido à falta de estrutura e investimentos. “Há defasagem de investimentos desde 2014. De lá pra cá, houve uma queda no número de trabalhadores. De 1.800, estamos agora com 1.200 profissionais’’, comentou Cararine.
Tendo em vista os graves relatos de falta de infraestrutura e de investimento feitos por Luciano e demais participantes, levaram a presidente do colegiado, deputada Monica Francisco (Psol), a sugerir uma nova reunião com a presença de gestores da Petrobrás, além de representantes das Comissões de Assistência Social, de Direitos Humanos e de Saúde, para buscar melhorias.
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