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Saúde não é mercadoria – Sindipetro Caxias apoia a luta de médicos e médicas da Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro

Categoria cruzou os braços neste 21 de maio em função da falta de diálogo e omissão dos órgãos competentes.

Deliberada em assembleia, a paralisação geral de médicos e médicas do corpo de Saúde da Família do município é uma resposta à omissão persistente da Prefeitura, da Secretaria Municipal de Saúde e das Organizações Sociais frente às pautas mais elementares.

Já são mais de 4 anos sem qualquer reajuste salarial. De lá para cá, foram mais de 27% em defasagem apenas pela inflação oficial (IPCA acumulado de jan/2021 a abr/2025) — uma perda silenciosa, corrosiva, que desvaloriza mês a mês o trabalho deste e desta profissional imprescindíveis no presente e que foram verdadeiros heróis durante a pandemia.

Além disso, os médicos e médicas da família estão há dois anos sem receber as chamadas “variáveis”, valores previstos em contrato pagos quando metas são atingidas. As metas, como o acompanhamento de pessoas com doenças crônicas e a garantia de cobertura assistencial, vêm sendo cumpridas. Mas o pagamento simplesmente deixou de ser realizado desde o primeiro trimestre de 2023. E o mais alarmante: nenhuma explicação foi dada. Nenhuma justificativa, nenhum canal de comunicação, nenhum posicionamento oficial.

Ao mesmo tempo, as atribuições dadas aos companheiros e companheiras se ampliam, levando à precarização do trabalho e ao cansaço extremos. Hoje, são equipes inchadas, territórios superlotados, número de cadastrados que ignora o teto preconizado pelo próprio Ministério da Saúde. A exigência aumenta, mas o reconhecimento caminha na direção contrária.

Nenhum direito a menos. Nenhuma voz calada a mais.

Sindipetro Caxias | 21/05/2025

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