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Segurança pra quem?

Nos últimos meses os trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás, próprios e terceiros, têm beijado seus filhos e filhas, abraçado suas famílias com mais força antes de irem para suas longas jornadas, sem saberem se irão voltar para suas casas.
José Arnaldo é um exemplo do que vem ocorrendo há anos com a falta de efetivo e a terceirização.
Homens e mulheres que trabalham exaustivamente, com jornadas de 24h, ambiente precário e pouca experiência nas tarefas. Combinação perfeita para acidentes em séries.

O pior é que a gestão da empresa tem total consciência dos riscos. Não atoa a direção do Sindipetro Caxias, assim como membros da CIPA, têm sido barrados na participação dos grupos de investigação dos acidentes.
Somado a tudo isso, os técnicos de segurança (SMS/SI) seguem com duas frentes de trabalho ao mesmo tempo: as tarefas da rotina e das paradas de manutenção. O que acontece quando ocorre uma situação de emergência? Quem vai combater o incêndio? A conta não fecha!

Tendo em vista a alta insegurança na REDUC, a direção do Sindipetro Caxias enviou ofícios ao MPT, IBP, CEREST e à Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Duque de Caxias solicitando a interdição imediata das paradas de manutenção programadas das U-4500, U-1250, U-3100, das 2 caldeiras de U-1322 e da caldeira de CO, além das linhas de flare.

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